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Manifestação paralisa canteiro de obras de Belo Monte

As obras estão paradas no sítio Belo Monte, o principal dos três canteiros de obra da usina, que abrigará geradores e turbinas da hidrelétrica

Rio Xingu, onde deve ser construída a usina de Belo Monte: o país pode abrir mão do potencial da Amazônia? (Paulo Jares/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 20h50.

Brasília - Os trabalhos no principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte , no Pará, foram paralisados hoje (25) por causa de uma manifestação de um grupo de trabalhadores da obra que reivindica melhores condições de trabalho.

As obras estão paradas no sítio Belo Monte, o principal dos três canteiros de obra da usina, que abrigará geradores e turbinas da hidrelétrica. De acordo com o Consórcio Construtor de Belo Monte, responsável pela obra, a manifestação reuniu 40 dos 1,8 mil trabalhadores do canteiro, mas a empresa decidiu suspender os trabalhos na área por questões de segurança. Ainda segundo o consórcio, nos dois outros canteiros de obras da usina o trabalho segue normalmente.

O grupo de empresas, liderado pela construtora Andrade Gutierrez, argumenta que está discutindo a data base dos trabalhadores com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada e Afins do Pará (Sintrapav-PA) e que o prazo das negociações ainda não está encerrado. Uma reunião entre o consórcio e o sindicato está marcada para segunda-feira (28) e a paralisação nas obras deverá ser mantida até lá.

Os trabalhadores reivindicam o pagamento de horas extras aos sábados, reajuste no vale alimentação e instalação de telefones nos canteiros de obras. Na última semana, cerca de 140 foram demitidos dias depois de um protesto em que se queixavam de desvios de função.

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As obras estão paradas no sítio Belo Monte, o principal dos três canteiros de obra da usina, que abrigará geradores e turbinas da hidrelétrica. De acordo com o Consórcio Construtor de Belo Monte, responsável pela obra, a manifestação reuniu 40 dos 1,8 mil trabalhadores do canteiro, mas a empresa decidiu suspender os trabalhos na área por questões de segurança. Ainda segundo o consórcio, nos dois outros canteiros de obras da usina o trabalho segue normalmente.

O grupo de empresas, liderado pela construtora Andrade Gutierrez, argumenta que está discutindo a data base dos trabalhadores com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada e Afins do Pará (Sintrapav-PA) e que o prazo das negociações ainda não está encerrado. Uma reunião entre o consórcio e o sindicato está marcada para segunda-feira (28) e a paralisação nas obras deverá ser mantida até lá.

Os trabalhadores reivindicam o pagamento de horas extras aos sábados, reajuste no vale alimentação e instalação de telefones nos canteiros de obras. Na última semana, cerca de 140 foram demitidos dias depois de um protesto em que se queixavam de desvios de função.

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