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Manifestação em Paris termina com 95 detidos

Em muitos casos os detidos usavam pedras, pedaços de cimento e outros objetos que podiam ser utilizados como armas

Protesto: em muitos casos os detidos usavam pedras, pedaços de cimento e outros objetos que podiam ser utilizados como armas (Jacky Naegelen / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 14h17.

Paris - A Polícia deteve nesta quinta-feira 95 pessoas que participavam da manifestação organizada no centro de Paris contra a reforma trabalhista , principalmente por portarem objetos que podiam ser utilizados em eventuais distúrbios, informou à Agência Efe um porta-voz da Prefeitura, que não quis se identificar.

Conforme disse, a maioria das detenções aconteceu na Praça da Bastilha, local de início da marcha, dentro dos controles estabelecidos em todo o perímetro para evitar que se reproduzissem os atos de violência de outras ocasiões.

Em muitos casos os detidos usavam pedras, pedaços de cimento e outros objetos que podiam ser utilizados como armas.

Pelo menos dois dos detidos faziam parte da lista de pessoas que estavam proibidas de se aproximar do lugar da manifestação por envolvimento em distúrbios em protestos anteriores.

O porta-voz indicou que não foram registrados enfrentamentos durante a manifestação, mas houve sim incidentes em outros bairros, como nas proximidades da Praça da Bolsa, onde não aconteceram detenções.

De acordo com os sindicatos organizadores, a manifestação contou com a presença de 60 mil pessoas. Segundo a Prefeitura, foram 20 mil participantes.

O dispositivo de segurança teve uma dimensão inédita, com mais de 2.100 agentes desdobrados, entre eles dezenas de policiais de civil à paisana.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, que nos últimos dias tinha reiterado sua ameaça de proibição da manifestação com o argumento de que não se repetisse a violência do dia 14, quando 28 agentes ficaram feridos, hoje se mostrou disposto a dissolver grupos de extrema esquerda acusados de serem os responsáveis dos distúrbios.

O ministro de Interior da França, Bernard Cazeneuve, lembrou que desde o início do movimento contra a reforma trabalhista, e antes de os números de hoje serem divulgados, que 1.600 pessoas tinham sido detidas por participar de ações violentas durante as manifestações.

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Conforme disse, a maioria das detenções aconteceu na Praça da Bastilha, local de início da marcha, dentro dos controles estabelecidos em todo o perímetro para evitar que se reproduzissem os atos de violência de outras ocasiões.

Em muitos casos os detidos usavam pedras, pedaços de cimento e outros objetos que podiam ser utilizados como armas.

Pelo menos dois dos detidos faziam parte da lista de pessoas que estavam proibidas de se aproximar do lugar da manifestação por envolvimento em distúrbios em protestos anteriores.

O porta-voz indicou que não foram registrados enfrentamentos durante a manifestação, mas houve sim incidentes em outros bairros, como nas proximidades da Praça da Bolsa, onde não aconteceram detenções.

De acordo com os sindicatos organizadores, a manifestação contou com a presença de 60 mil pessoas. Segundo a Prefeitura, foram 20 mil participantes.

O dispositivo de segurança teve uma dimensão inédita, com mais de 2.100 agentes desdobrados, entre eles dezenas de policiais de civil à paisana.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, que nos últimos dias tinha reiterado sua ameaça de proibição da manifestação com o argumento de que não se repetisse a violência do dia 14, quando 28 agentes ficaram feridos, hoje se mostrou disposto a dissolver grupos de extrema esquerda acusados de serem os responsáveis dos distúrbios.

O ministro de Interior da França, Bernard Cazeneuve, lembrou que desde o início do movimento contra a reforma trabalhista, e antes de os números de hoje serem divulgados, que 1.600 pessoas tinham sido detidas por participar de ações violentas durante as manifestações.

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