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Mais um monge tibetano põe fogo no corpo

Sherab, de 20 anos, faleceu ontem para denunciar "a ocupação chinesa e a sistemática violação de direitos humanos no Tibete"

Mais de 30 tibetanos faleceram após colocar fogo em seus próprios corpos na onda de protestos que se iniciou no ano passado contra a situação no Tibete (Diptendu Dutta/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 07h43.

Nova Délhi - Um monge tibetano pôs fogo ao próprio corpo no Tibete em protesto pela ocupação militar chinesa nessa região do Himalaia, informou nesta quinta-feira à Agência Efe o porta-voz do exílio tibetano em Nova Délhi, Tempa Tsering.

Tsering precisou que o monge, identificado como Sherab, de 20 anos, faleceu ontem em Chaer, na região de Ngaba, província de Sichuan, para denunciar 'a ocupação chinesa e a sistemática violação de direitos humanos no Tibete'.

Após a ação de protesto, as autoridades chinesas confiscaram o corpo e impediram sua cremação por parte de seus familiares, indicou o Centro Tibetano pelos Direitos Humanos e a Democracia, em comunicado transmitido à Efe.

No comunicado se acrescenta que o Exército chinês reforçou sua presença na área.

Mais de 30 tibetanos, a maioria monges e freiras budistas, faleceram após colocar fogo em seus próprios corpos na onda de protestos que se iniciou no ano passado contra a situação no Tibete, ocupado em 1950 pelo Exército chinês.

A última imolação aconteceu em Nova Délhi, onde o ativista tibetano Jamyang Yeshi, de 26 anos, se imolou na última segunda-feira em protesto pela visita do presidente chinês, Hu Jintao, para assistir a uma cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Yeshi morreu ontem na capital indiana após sofrer queimaduras em 90% de seu corpo.

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Tsering precisou que o monge, identificado como Sherab, de 20 anos, faleceu ontem em Chaer, na região de Ngaba, província de Sichuan, para denunciar 'a ocupação chinesa e a sistemática violação de direitos humanos no Tibete'.

Após a ação de protesto, as autoridades chinesas confiscaram o corpo e impediram sua cremação por parte de seus familiares, indicou o Centro Tibetano pelos Direitos Humanos e a Democracia, em comunicado transmitido à Efe.

No comunicado se acrescenta que o Exército chinês reforçou sua presença na área.

Mais de 30 tibetanos, a maioria monges e freiras budistas, faleceram após colocar fogo em seus próprios corpos na onda de protestos que se iniciou no ano passado contra a situação no Tibete, ocupado em 1950 pelo Exército chinês.

A última imolação aconteceu em Nova Délhi, onde o ativista tibetano Jamyang Yeshi, de 26 anos, se imolou na última segunda-feira em protesto pela visita do presidente chinês, Hu Jintao, para assistir a uma cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Yeshi morreu ontem na capital indiana após sofrer queimaduras em 90% de seu corpo.

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