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Mais funcionários estatais passam a trabalhar por conta própria em Cuba

Os novos trabalhadores privados passarão a alugar do Estado os locais onde atualmente trabalham

A capital de Cuba, Havana: seca e aqueduto antigo deixam população sem água (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2011 às 13h05.

São Paulo - Cuba decidiu estender um programa iniciado há quase dois anos que transforma funcionários de empresas púbicas de serviços em trabalhadores por conta própria como parte de suas reformas econômicas, informou nesta segunda-feira a imprensa oficial.

Os novos trabalhadores privados deste programa passarão a alugar do Estado os locais onde atualmente trabalham. São pessoas que trabalham em empresas estatais provinciais de carpintaria, tapeçaria, joalheria, fotografia, sapataria, equipamentos eletrônicos, entre outras.

"A partir de 1º de janeiro e de forma gradual este ano, os trabalhadores assalariados de empresas provinciais (estatais) de Serviços Pessoais, Técnicos e do Lar, integrarão o sistema de gestão econômica de arrendamento de locais e áreas como trabalhadores por conta própria", afirma o jornal oficial Granma.

O jornal do Partido Comunista destaca que a medida começará a ser aplicada em seis das 15 províncias cubanas, incluindo Havana, e que se estenderá ao resto do país de forma progressiva.

O Granma não informa o número de trabalhadores envolvidos nesta nova etapa do processo.

Em abril de 2010, Raúl Castro decidiu que os empregados das barbearias e cabeleireiros estatais passariam a um regime especial experimental como trabalhadores privados, alugando os locais e equipamentos de trabalho do Estado, pagando, além disso, impostos e uma cota de segurança social.

Essa experiência foi bem avaliada pelo governo, que resolveu estendê-la a outros serviços, com o objetivo de reduzir o enorme plantel do Estado e tentar tornar eficiente o esgotado modelo econômico centralizado, de cunho soviético, vigente na ilha há meio século.

Em outubro de 2010, Fidel Castro dispôs a ampliação do trabalho privado, e atualmente 357.000 cubanos ganham a vida desta forma, segundo dados oficiais.

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Os novos trabalhadores privados deste programa passarão a alugar do Estado os locais onde atualmente trabalham. São pessoas que trabalham em empresas estatais provinciais de carpintaria, tapeçaria, joalheria, fotografia, sapataria, equipamentos eletrônicos, entre outras.

"A partir de 1º de janeiro e de forma gradual este ano, os trabalhadores assalariados de empresas provinciais (estatais) de Serviços Pessoais, Técnicos e do Lar, integrarão o sistema de gestão econômica de arrendamento de locais e áreas como trabalhadores por conta própria", afirma o jornal oficial Granma.

O jornal do Partido Comunista destaca que a medida começará a ser aplicada em seis das 15 províncias cubanas, incluindo Havana, e que se estenderá ao resto do país de forma progressiva.

O Granma não informa o número de trabalhadores envolvidos nesta nova etapa do processo.

Em abril de 2010, Raúl Castro decidiu que os empregados das barbearias e cabeleireiros estatais passariam a um regime especial experimental como trabalhadores privados, alugando os locais e equipamentos de trabalho do Estado, pagando, além disso, impostos e uma cota de segurança social.

Essa experiência foi bem avaliada pelo governo, que resolveu estendê-la a outros serviços, com o objetivo de reduzir o enorme plantel do Estado e tentar tornar eficiente o esgotado modelo econômico centralizado, de cunho soviético, vigente na ilha há meio século.

Em outubro de 2010, Fidel Castro dispôs a ampliação do trabalho privado, e atualmente 357.000 cubanos ganham a vida desta forma, segundo dados oficiais.

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