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Mais de 60 mil querem barrar entrada de Trump no Reino Unido

O manifesto superou as 10.000 assinaturas, o número necessário para que o governo tenha que responder a ele


	Donald Trump: "O Reino Unido proibiu a entrada de muitos indivíduos por incitação ao ódio", constata o manifesto dirigido pelo Parlamento britânico
 (L.E. Baskow/Las Vegas Sun/Reuters)

Donald Trump: "O Reino Unido proibiu a entrada de muitos indivíduos por incitação ao ódio", constata o manifesto dirigido pelo Parlamento britânico (L.E. Baskow/Las Vegas Sun/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 08h57.

Mais de 60.000 pessoas assinaram nesta quarta-feira um manifesto para proibir a entrada do político americano Donald Trump no Reino Unido por incitar o ódio, em resposta a sua proposta de fechar os Estados Unidos aos muçulmanos.

Trump, que busca ser o candidato republicano nas eleições presidenciais de 2016, e que até o momento é o favorito, é filho de uma escocesa e tem dois campos de golfe nesta região do norte.

"O Reino Unido proibiu a entrada de muitos indivíduos por incitação ao ódio", constata o manifesto dirigido pelo Parlamento britânico (https://petition.parliament.uk/petitions/114003).

"Se o Reino Unido vai seguir aplicando o critério de 'conduta inaceitável' aos que querem entrar no país, deve ser aplicado justamente tanto aos ricos quanto aos pobres, aos fracos e aos poderosos", conclui o manifesto intitulado "Proíbam a entrada de Donald Trump no Reino Unido".

O manifesto superou as 10.000 assinaturas, o número necessário para que o governo tenha que responder a ele.

Se forem alcançadas as 100.000, e é provável que isso ocorra ainda nesta quarta-feira, o Parlamento terá que debater a proposta.

O local onde recebeu mais assinaturas foi a Escócia, segundo um mapa que permite consultar sua procedência.

Paralelamente a este manifesto, circula outro pedindo à Universidade Robert Gordon de Aberdeen, Escócia, que retire o título honorífico que lhe foi concedido em 2010.

O político justificou seu exemplo colocando como exemplo o massacre de Paris - 130 mortos em vários atentados simultâneos em 13 de novembro - e a situação em Londres.

"Paris não é mais o que era. Há partes de Paris que estão radicalizadas, às quais a polícia se nega a ir (...). Há locais em Londres e outras regiões onde a polícia teme por sua vida", afirmou.

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