Síria: combatentes curdos, verificam a identidade dos refugiados para evitar a infiltração de extremistas (Ammar Abdullah / Reuters)
AFP
Publicado em 10 de novembro de 2016 às 10h04.
Mais de 5.000 pessoas abandonaram seus lares desde o início da ofensiva militar curdo-árabe contra Raqa, "capital" do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, informou a porta-voz da operação "Revolta de Eufrates", Jihan Cheij Ahmad.
Um correspondente da AFP presenciou a chegada de caminhões, carros e motos com dezenas de famílias a Ain Issa, base da ofensiva situada 50 km ao norte de Raqa.
A quilômetros dali, os peshmergas, combatentes curdos, verificam a identidade dos refugiados e registram seus pertences para evitar a infiltração de extremistas ou possíveis atentados com carro-bomba.
As Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança dominada pelos curdos que também integra árabes e turcomanos, avançam desde sábado para Raqa, no norte da Síria, uma província em grande parte desértica, mas que possui 800 mil habitantes.
A ofensiva conta com o apoio aéreo e assessoria das forças especiais da coalizão dirigida pelos Estados Unidos.