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Mais de 2000 imigrantes morreram no Mediterrâneo desde janeiro, diz ONU

Cerca de 105 mil imigrantes e refugiados pediram asilo na Europa desde o início do ano

Imigração: "Este é o quinto ano consecutivo que o número de 100.000 imigrantes e refugiados foi ultrapassado", disse o porta-voz da OIM (Jon Nazca/Reuters)

Imigração: "Este é o quinto ano consecutivo que o número de 100.000 imigrantes e refugiados foi ultrapassado", disse o porta-voz da OIM (Jon Nazca/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 11h35.

Mais de 2.000 imigrantes e refugiados morreram desde janeiro atravessando o Mediterrâneo para chegar à Europa, anunciou nesta terça-feira a ONU, informando que mais da metade tentava chegar à Itália.

"Aproximadamente 105.000 requerentes de asilo e imigrantes chegaram à Europa até à data e o número de vidas perdidas no Mediterrâneo já ultrapassou 2.000", declarou um porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os refugiados (Acnur), Charlie Yaxley, durante coletiva em Genebra.

Esses número estão em queda em relação aos últimos anos.

Um porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Joel Millman, explicou que "este é o quinto ano consecutivo" que o número de 100.000 imigrantes e refugiados foi ultrapassado.

Mas, este ano, o balanço foi muito inferior. Por exemplo, no ano passado, esse número foi atingido em julho.

A Espanha se tornou este ano o principal destino dos imigrantes e refugiados, com mais de 49.000 chegadas por via marítima, à frente da Grécia (mais de 27.700) e Itália (mais de 22.160).

Mais da metade morreu quando tentava chegar à Itália (mais de 1.260 mortos).

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