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Mais de 20 países da América manifestam apoio à Venezuela

Chanceleres e representantes de 22 países do continente americano assinaram a "Declaração de Caracas"

Homem passa por muro com imagem do presidente venezuelano: a declaração pede especialmente à comunidade internacional a "respeitar" a decisão de adiar sua posse. (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 15h06.

Caracas - Chanceleres e representantes de 22 países do continente americano reunidos em Caracas assinaram nesta quinta-feira uma declaração na qual se comprometeram a cerrar fileiras no cenário internacional em apoio à Venezuela e a suas instituições.

Os 18 países associados ao Petrocaribe e à Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), mais autoridades de El Salvador, Honduras, Uruguai e Argentina, assinaram a "Declaração de Caracas" na qual se ressalta que colaborarão "nos espaços internacionais com o empenho" do Governo a cargo do vice-presidente e chanceler, Nicolás Maduro, para impedir que a saúde do presidente, Hugo Chávez, sirva de "pretexto para atentar contra as instituições democráticas".

Essa colaboração regional buscará, ressalta o texto, impedir que se concretizem tentativas de "desestabilizar e fomentar o intervencionismo em assuntos sobre os quais o povo venezuelano expressou claramente sua vontade".

A declaração pede especialmente à comunidade internacional a "respeitar" a decisão adotada ontem pela Corte Suprema de Justiça da Venezuela no sentido de permitir o adiamento da posse presidencial de Chávez para o período 2013-2019 para quando estiver recuperado.

Chávez está internado em Cuba após ser operado no dia 11 de dezembro de um câncer na região pélvica de cuja natureza não se informou oficialmente, e devia jurar hoje o cargo.

"Manifestamos nossa confiança absoluta no Governo e nas instituições da Venezuela, e acompanhamos plenamente as disposições adotadas para que a vontade democrática do povo venezuelano seja zelosamente respeitada", acrescenta o texto.

As autoridades presentes à reunião do Petrocaribe e da Alba, mais as de quatro nações em vias de integração nessas duas instâncias ou convidadas para a concentração popular convocada para hoje também desejaram a Chávez "um breve retorno à Venezuela".

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Caracas - Chanceleres e representantes de 22 países do continente americano reunidos em Caracas assinaram nesta quinta-feira uma declaração na qual se comprometeram a cerrar fileiras no cenário internacional em apoio à Venezuela e a suas instituições.

Os 18 países associados ao Petrocaribe e à Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), mais autoridades de El Salvador, Honduras, Uruguai e Argentina, assinaram a "Declaração de Caracas" na qual se ressalta que colaborarão "nos espaços internacionais com o empenho" do Governo a cargo do vice-presidente e chanceler, Nicolás Maduro, para impedir que a saúde do presidente, Hugo Chávez, sirva de "pretexto para atentar contra as instituições democráticas".

Essa colaboração regional buscará, ressalta o texto, impedir que se concretizem tentativas de "desestabilizar e fomentar o intervencionismo em assuntos sobre os quais o povo venezuelano expressou claramente sua vontade".

A declaração pede especialmente à comunidade internacional a "respeitar" a decisão adotada ontem pela Corte Suprema de Justiça da Venezuela no sentido de permitir o adiamento da posse presidencial de Chávez para o período 2013-2019 para quando estiver recuperado.

Chávez está internado em Cuba após ser operado no dia 11 de dezembro de um câncer na região pélvica de cuja natureza não se informou oficialmente, e devia jurar hoje o cargo.

"Manifestamos nossa confiança absoluta no Governo e nas instituições da Venezuela, e acompanhamos plenamente as disposições adotadas para que a vontade democrática do povo venezuelano seja zelosamente respeitada", acrescenta o texto.

As autoridades presentes à reunião do Petrocaribe e da Alba, mais as de quatro nações em vias de integração nessas duas instâncias ou convidadas para a concentração popular convocada para hoje também desejaram a Chávez "um breve retorno à Venezuela".

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