Mundo

Mais de 20 morrem ao consumir heroína adulterada nos EUA

Vítimas morreram por consumir heroína adulterada com um fármaco que a torna até cem vezes mais potente que a droga normal


	Usuário de heroína: apenas na semana passada foram registrados 20 casos de mortes por overdose da droga
 (Paula Bronstein/Getty Images)

Usuário de heroína: apenas na semana passada foram registrados 20 casos de mortes por overdose da droga (Paula Bronstein/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 22h05.

Washington - Pelo menos 22 pessoas morreram na Pensilvânia por consumir heroína adulterada com um fármaco que a torna até cem vezes mais potente que a droga normal, informou a procuradoria do estado nesta segunda-feira.

A procuradora-geral da Pensilvânia, Kathleen Kane, informou em entrevista coletiva que a mistura de heroína com fentanil, um opióide utilizado em anestesia geral, criou uma combinação extremamente perigosa e letal.

Segundo as autoridades de saúde da Pensilvânia, apenas na semana passada foram registrados 20 casos de mortes por overdose desta droga, três delas no domingo e quatro no sábado.

A procuradora-geral emitiu um alerta ao público sobre o perigo desta heroína adulterada e informou que a polícia identificou ser vendida em vários condados da Pensilvânia, especialmente no de Allegheny, onde causou 15 mortes.

'Estamos trabalhando com o Departamento de Polícia do Condado de Allegheny, com a polícia de Pittsbourgh e seus colegas em toda a região para retirar esta mortal mistura de heroína das ruas', disse Kane.

As autoridades, que estão lidando com o assunto como uma emergência de saúde pública, consideram que a mistura de heroína com fentanil potencializa entre dez e cem vezes o poder da droga, motivo pelo qual está provocando tantas overdoses. EFE

Acompanhe tudo sobre:DrogasSaúde

Mais de Mundo

Putin recebe 8 prisioneiros russos libertados em troca com o Ocidente

CNE venezuelano suspendeu auditorias que confirmariam se resultados correspondem aos votos

Brasil enviará diplomatas a Caracas, para reforçar suas embaixadas, da Argentina e do Peru

Eleições EUA: faltam 3 meses para os americanos irem às urnas. E a tensão só aumenta

Mais na Exame