Mais de 2 mil foram mortos em torturas pelo regime sírio
As províncias sírias em que mais foram registradas mortes deste tipo foram Homs, no centro, e Rif, em Damasco
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 14h40.
Beirute - Torturas praticadas por agentes do regime do presidente Bashar al-Assad mataram 2.108 pessoas nas prisões controladas pelo governo em 2014, denunciou nesta quarta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Entre os mortos há pelo menos 27 menores de idade e 11 mulheres. As províncias sírias em que mais foram registradas mortes deste tipo foram Homs, no centro, e Rif, em Damasco.
A ONG pôde documentar os óbitos porque as autoridades entregaram os corpos às famílias das vítimas ou avisaram aos parentes para assinar o certificado de falecimento.
Houve casos em que os parentes foram obrigados a assinar documentos nos quais declaravam que o morto tinha sido membro da oposição armada.
O último caso de tortura verificado pela organização ocorreu ainda hoje, quando as autoridades comunicaram aos parentes de um jovem do bairro de Hamdaniya, em Aleppo, detido há um ano, morreu na prisão.
O mesmo ocorreu com o pai do adolescente, detido há nove meses e cuja a morte foi informada à família há apenas três meses.
O Observatório expressou seu temor pelas vidas de dezenas de milhares de desaparecidos em prisões do regime, quartéis dos serviços de segurança e bases militares, assim como dos 200 mil réus em centros penitenciários governamentais.
A Síria é palco de conflitos desde março de 2011. Os confrontos já deixaram mais de 200 mil mortos no país, segundo a ONU.
Beirute - Torturas praticadas por agentes do regime do presidente Bashar al-Assad mataram 2.108 pessoas nas prisões controladas pelo governo em 2014, denunciou nesta quarta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Entre os mortos há pelo menos 27 menores de idade e 11 mulheres. As províncias sírias em que mais foram registradas mortes deste tipo foram Homs, no centro, e Rif, em Damasco.
A ONG pôde documentar os óbitos porque as autoridades entregaram os corpos às famílias das vítimas ou avisaram aos parentes para assinar o certificado de falecimento.
Houve casos em que os parentes foram obrigados a assinar documentos nos quais declaravam que o morto tinha sido membro da oposição armada.
O último caso de tortura verificado pela organização ocorreu ainda hoje, quando as autoridades comunicaram aos parentes de um jovem do bairro de Hamdaniya, em Aleppo, detido há um ano, morreu na prisão.
O mesmo ocorreu com o pai do adolescente, detido há nove meses e cuja a morte foi informada à família há apenas três meses.
O Observatório expressou seu temor pelas vidas de dezenas de milhares de desaparecidos em prisões do regime, quartéis dos serviços de segurança e bases militares, assim como dos 200 mil réus em centros penitenciários governamentais.
A Síria é palco de conflitos desde março de 2011. Os confrontos já deixaram mais de 200 mil mortos no país, segundo a ONU.