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Maduro vende modelo de pátria; Capriles oferece democracia

Apesar de ainda não ter sido formalmente inaugurada a campanha eleitoral, que deve começar em 2 de abril e se encerrar no dia 11, os dois colocaram seus blocos na rua

Nicolás Maduro: o presidente interino se reuniu com partidos aliados do Governo em Caracas e depois partiu para o estado de Anzoátegui (REUTERS/Palácio de Miraflores)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 06h33.

Caracas - Os principais candidatos das próximas eleições presidenciais da Venezuela , o presidente interino, Nicolás Maduro, e o líder opositor, Henrique Capriles, participaram de novos atos nesta quarta-feira e, enquanto o primeiro vendeu o modelo de "pátria", o segundo ofereceu "democracia".

Apesar de ainda não ter sido formalmente inaugurada a campanha eleitoral, que deve começar em 2 de abril e se encerrar no dia 11, os dois aspirantes colocaram seus blocos na rua.

Maduro se reuniu com partidos aliados do Governo em Caracas e depois partiu para o estado de Anzoátegui. Capriles, por sua vez, esteve em duas cidades no leste do país.

"Nós agora estamos em uma luta com dois modelos: o modelo pátria, o modelo chavista, o modelo revolucionário, o modelo nacionalista (...) ou o modelo transnacional de privatização, que já tinha pronta a venda da (petrolífera estatal) PDVSA", disse Maduro durante a apresentação de navios petroleiros em Anzoátegui.

Após o evento, Maduro lembrou que "faltam três semanas para presentear o comandante Chávez com uma nova vitória política".

O presidente interino se manteve nesta quarta-feira como o protagonista da programação do canal estatal "VTV", que transmitiu, da mesma forma que na terça, as longas jornadas de atos oficiais, nos quais Maduro lembrou constantemente o falecido governante, conversou com cidadãos, pegou crianças no colo e cantou.


Capriles, por sua vez, assegurou em dois eventos nos estados de Monagas e Sucre que a decisão que os venezuelanos tomarão no pleito de 14 de abril não será simplesmente escolher um presidente.

"É se queremos democracia ou queremos um Governo como esse que temos, autoritário. É se queremos um Governo justo ou queremos um Governo como esse que temos", disse o líder opositor em Sucre, o oitavo estado visitado por ele desde sábado.

O candidato da oposição acusou Maduro de aprovar uma nova desvalorização do bolívar e de destruir o país nos 100 dias em que lidera o Governo.

"Nicolás (Maduro) em 100 dias está acabando com os 14 anos do presidente da República (Hugo Chávez). Vocês imaginam seis anos disso? Eles não estão governando, estão destruindo a Venezuela", acrescentou o aspirante da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática.

Capriles e Maduro participarão desta nova disputa eleitoral acompanhados de outros cinco candidatos que aspiram culminar o mandato que o presidente Chávez não pôde terminar.

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Caracas - Os principais candidatos das próximas eleições presidenciais da Venezuela , o presidente interino, Nicolás Maduro, e o líder opositor, Henrique Capriles, participaram de novos atos nesta quarta-feira e, enquanto o primeiro vendeu o modelo de "pátria", o segundo ofereceu "democracia".

Apesar de ainda não ter sido formalmente inaugurada a campanha eleitoral, que deve começar em 2 de abril e se encerrar no dia 11, os dois aspirantes colocaram seus blocos na rua.

Maduro se reuniu com partidos aliados do Governo em Caracas e depois partiu para o estado de Anzoátegui. Capriles, por sua vez, esteve em duas cidades no leste do país.

"Nós agora estamos em uma luta com dois modelos: o modelo pátria, o modelo chavista, o modelo revolucionário, o modelo nacionalista (...) ou o modelo transnacional de privatização, que já tinha pronta a venda da (petrolífera estatal) PDVSA", disse Maduro durante a apresentação de navios petroleiros em Anzoátegui.

Após o evento, Maduro lembrou que "faltam três semanas para presentear o comandante Chávez com uma nova vitória política".

O presidente interino se manteve nesta quarta-feira como o protagonista da programação do canal estatal "VTV", que transmitiu, da mesma forma que na terça, as longas jornadas de atos oficiais, nos quais Maduro lembrou constantemente o falecido governante, conversou com cidadãos, pegou crianças no colo e cantou.


Capriles, por sua vez, assegurou em dois eventos nos estados de Monagas e Sucre que a decisão que os venezuelanos tomarão no pleito de 14 de abril não será simplesmente escolher um presidente.

"É se queremos democracia ou queremos um Governo como esse que temos, autoritário. É se queremos um Governo justo ou queremos um Governo como esse que temos", disse o líder opositor em Sucre, o oitavo estado visitado por ele desde sábado.

O candidato da oposição acusou Maduro de aprovar uma nova desvalorização do bolívar e de destruir o país nos 100 dias em que lidera o Governo.

"Nicolás (Maduro) em 100 dias está acabando com os 14 anos do presidente da República (Hugo Chávez). Vocês imaginam seis anos disso? Eles não estão governando, estão destruindo a Venezuela", acrescentou o aspirante da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática.

Capriles e Maduro participarão desta nova disputa eleitoral acompanhados de outros cinco candidatos que aspiram culminar o mandato que o presidente Chávez não pôde terminar.

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