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Maduro promete acabar com criminalidade na Venezuela

Em seu discurso, Maduro prometeu defender e preservar o legado de Hugo Chávez e anunciou que, na próxima semana, iniciará um plano de desarmamento nos bairros

"Em nome de meu comandante Hugo Chávez, quero me tornar o presidente que irá salvar a Venezuela da violência, da criminalidade e das drogas", disse Maduro, entre aplausos dos chavistas (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 18h01.

O chavista Nicolás Maduro prometeu nesta segunda-feira acabar com a criminalidade na Venezuela, uma das maiores preocupações da população, em um discurso para milhares de seguidores, após apresentar sua candidatura para as eleições de 14 de abril

"Um dos problemas mais graves, e eu me comprometo a avançar em sua solução nestes seis anos com o programa de Chávez, é a insegurança, a criminalidade, a violência, o consumo de drogas, a cultura da morte capitalista", declarou o presidente interino em um palco montado em uma praça de Caracas, situada em frente ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Em seu discurso, Maduro prometeu defender e preservar o legado de Hugo Chávez e anunciou que, na próxima semana, iniciará um plano de desarmamento nos bairros.

"Não pode haver armas para matar e assaltar. Isso tem que acabar. Ficamos com a missão de sanear a sociedade venezuelana. Já basta de violência! Que acabem os roubos, os sequestros, os crimes", defendeu o herdeiro político de Chávez.

A insegurança pública é uma das maiores preocupações dos venezuelanos, em um país com uma taxa de homicídios de 55,2 para cada 100.000 habitantes, segundo dados oficiais - seis vezes a média mundial. Mas este era um tema evitado por Chávez, falecido na última terça-feira em Caracas, vítima de um câncer.

"Em nome de meu comandante Hugo Chávez, quero me tornar o presidente que irá salvar a Venezuela da violência, da criminalidade e das drogas", disse entre os aplausos dos chavistas que gritavam: "É assim que se governa!".

Ao anunciar sua candidatura, Maduro, um ex-motorista de ônibus e ex-sindicalista de 50 anos, entregou o programa de governo apresentado por Chávez nas eleições que ganhou no dia 7 de outubro de 2012 contra Henrique Capriles, advogado de 40 anos e governador do estado de Miranda, no norte do país.


Nas próximas eleições, Maduro deverá enfrentar o líder opositor Capriles.

"Em nome de nosso comandante Hugo Chávez entrego o programa que cumpriremos de 2013 a 2019", afirmou.

Maduro, que tomou posse como presidente interino da Venezuela na última sexta-feira após o funeral de Estado de Chávez, foi designado herdeiro político e candidato a possíveis eleições pelo próprio dirigente dois dias antes de partir para Cuba, 10 de dezembro, para submeter-se a uma quarta cirurgia contra o câncer.

As eleições para substituir Chávez, que morreu após liderar um governo personalista durante 14 anos, terão uma campanha acelerada, que será formalmente realizada entre os dias 2 e 11 de abril, apesar de na prática os candidatos já terem iniciado o processo com trocas de acusações.

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Em seu discurso, Maduro prometeu defender e preservar o legado de Hugo Chávez e anunciou que, na próxima semana, iniciará um plano de desarmamento nos bairros.

"Não pode haver armas para matar e assaltar. Isso tem que acabar. Ficamos com a missão de sanear a sociedade venezuelana. Já basta de violência! Que acabem os roubos, os sequestros, os crimes", defendeu o herdeiro político de Chávez.

A insegurança pública é uma das maiores preocupações dos venezuelanos, em um país com uma taxa de homicídios de 55,2 para cada 100.000 habitantes, segundo dados oficiais - seis vezes a média mundial. Mas este era um tema evitado por Chávez, falecido na última terça-feira em Caracas, vítima de um câncer.

"Em nome de meu comandante Hugo Chávez, quero me tornar o presidente que irá salvar a Venezuela da violência, da criminalidade e das drogas", disse entre os aplausos dos chavistas que gritavam: "É assim que se governa!".

Ao anunciar sua candidatura, Maduro, um ex-motorista de ônibus e ex-sindicalista de 50 anos, entregou o programa de governo apresentado por Chávez nas eleições que ganhou no dia 7 de outubro de 2012 contra Henrique Capriles, advogado de 40 anos e governador do estado de Miranda, no norte do país.


Nas próximas eleições, Maduro deverá enfrentar o líder opositor Capriles.

"Em nome de nosso comandante Hugo Chávez entrego o programa que cumpriremos de 2013 a 2019", afirmou.

Maduro, que tomou posse como presidente interino da Venezuela na última sexta-feira após o funeral de Estado de Chávez, foi designado herdeiro político e candidato a possíveis eleições pelo próprio dirigente dois dias antes de partir para Cuba, 10 de dezembro, para submeter-se a uma quarta cirurgia contra o câncer.

As eleições para substituir Chávez, que morreu após liderar um governo personalista durante 14 anos, terão uma campanha acelerada, que será formalmente realizada entre os dias 2 e 11 de abril, apesar de na prática os candidatos já terem iniciado o processo com trocas de acusações.

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