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Maduro pede que Suprema Corte da Venezuela faça auditoria da eleição

Oposição tem contestado sua alegação de vitória, enquanto aumentam os apelos internacionais para que sejam divulgadas as contagens detalhadas dos votos

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Yuri Cortez/AFP)

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Agência o Globo
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Publicado em 31 de julho de 2024 às 15h18.

Última atualização em 31 de julho de 2024 às 15h29.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quarta-feira que pediu à Suprema Corte do país, controlada pelo chavismo, para realizar uma auditoria da eleição presidencial de domingo, depois que a oposição contestou sua alegação de vitória e em meio a apelos internacionais para que fossem divulgadas as contagens detalhadas dos votos.

Maduro disse aos repórteres nesta quarta-feira que o partido governista também está pronto para mostrar a totalidade das cédulas eleitorais.

Ele insiste que venceu a eleição, apesar de seu principal opositor, Edmundo González Urrutia, e da líder da oposição, Maria Corina Machado, afirmarem que obtiveram mais de dois terços dos votos após o fechamento das urnas no domingo.

Reação internacional

A pressão conta Maduro tem aumentado. O presidente colombiano, Gustavo Petro, um aliado próximo, juntou-se a outros líderes estrangeiros nesta quarta-feira para instá-lo a divulgar a contagem detalhada dos votos. A União Europeia e a Espanha também juntaram suas vozes aos crescentes pedidos de transparência três dias depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou Maduro como o vencedor com 51% das cédulas de votação, mas sem fornecer um detalhamento.

Enquanto isso, a oposição diz que sua própria contagem dos resultados nas seções eleitorais mostrou que Gonzalez Urrutia, um diplomata aposentado de 74 anos, venceu por uma ampla margem.

Segundo a líder da oposição, Maria Corina Machado, que foi substituída por Urrutia após ser impedida de concorrer, 16 pessoas foram mortas em protesto contra o resultado da eleição.

“Essa é a resposta criminosa de Maduro ao povo venezuelano que saiu às ruas como família, como comunidade, para defender sua decisão soberana de ser livre”, escreveu ela.

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