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Maduro formaliza candidatura à reeleição na Venezuela

Antes de oficializar a candidatura, Maduro visitou o túmulo do ex-presidente Hugo Chávez e percorreu em caravana várias ruas do centro da capital Caracas

Nicolás Maduro: presidente disse que se for reeleito aprofundará o "caminho e legado de Chávez" (Miraflores Palace/Reuters)

Nicolás Maduro: presidente disse que se for reeleito aprofundará o "caminho e legado de Chávez" (Miraflores Palace/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 17h31.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, formalizou nesta terça-feira junto ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a sua candidatura à reeleição para o pleito de 22 de abril, que não terá a participação de candidatos da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

Antes de oficializar a candidatura, Maduro visitou o túmulo do ex-presidente Hugo Chávez e percorreu em caravana várias ruas do centro da capital Caracas.

O Partido Socialista Unido (PSUV), que está no poder, além da recém-criada legenda Somos Venezuela, o Partido Comunista, a organização Pátria Para Todos (PPT), o Movimento Tupamaro e outras organizações políticas ligadas ao movimento chavista apoiaram os planos de Maduro de continuar à frente do governo.

Maduro disse aceitar o respaldo do que definiu como "bloco de forças revolucionárias, patrióticas e chavistas da Venezuela" e entregou à presidente da CNE, Tibisay Lucena, uma cópia do chamado "plano da pátria 2019-2025", que prevê linhas de ação para o novo período de governo.

O presidente venezuelano recebeu das mãos de Lucena o comprovante de inscrição para as eleições e até agora não tem um oponente de peso nas urnas - há dois formalmente inscritos, mas de baixa popularidade.

Maduro, que depois concedeu um discurso a milhares de simpatizantes, disse que se for reeleito aprofundará o "caminho e legado de Chávez", a quem sucedeu em abril de 2013, um mês depois da morte do ex-presidente.

Nesta terça-feira o ex-militar Francisco Visconti Osorio, de 72 anos, também formalizou sua candidatura e exigiu à CNE igualdade de condições entre os concorrentes e que Maduro deixe o cargo até a realização das eleições, como determina a lei.

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