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Maduro expressa 'forte apoio' à Putin em ligação com o presidente russo

Relação russo-venezuelana remonta ao falecido presidente Hugo Chávez, que apoiou guerra relâmpago com a Geórgia em 2008

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Presidente venezuelano Nicolás Maduro e o vice-primeiro-ministro russo Yuri Borisov após uma reunião no palácio presidencial Miraflores, em Caracas (AFP/AFP)

Presidente venezuelano Nicolás Maduro e o vice-primeiro-ministro russo Yuri Borisov após uma reunião no palácio presidencial Miraflores, em Caracas (AFP/AFP)

A
AFP

Publicado em 1 de março de 2022, 15h52.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expressou nesta terça-feira (1º) seu "forte apoio" ao presidente russo, Vladimir Putin, durante uma conversa por telefone entre os dois, seis dias após a invasão russa da Ucrânia, informou o Kremlin a repórteres.

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"Nicolás Maduro expressou seu forte apoio às ações-chave da Rússia, condenando a atividade desestabilizadora dos Estados Unidos e da Otan e enfatizando a importância de combater a campanha de mentiras e desinformação lançada pelos países ocidentais", indica a declaração do governo russo após a ligação realizada por "iniciativa venezuelana".

Putin, por sua vez, "compartilhou sua visão da situação em relação à Ucrânia, destacando que os objetivos da operação militar especial eram proteger a população civil de Donbass", territórios separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, assim como "a soberania russa sobre a Crimeia, a desmilitarização e desnazificação do Estado ucraniano e a garantia de sua condição neutra e não nuclear".

A relação russo-venezuelana remonta à época do falecido presidente Hugo Chávez, que apoiou a Rússia durante a guerra relâmpago com a Geórgia em agosto de 2008 pelo controle da Ossétia do Sul. Após o conflito, Moscou reconheceu a independência desta província e de Abkhazia, outra região georgiana separatista pró-Rússia.

Chávez (1999-2013) também comprou armas e equipamentos militares russos por centenas de milhões de dólares em meio a um boom do petróleo que terminou em 2014.

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