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Maduro: em breve Unasul se reunirá para analisar caso Lugo

Maduro é um dos ministros de países da União de Nações Sul-Americanas

Reunião da Unasul: órgão emitiu um comunicado antes de o Senado declarar Lugo ''culpado'' de mau desempenho de suas funções e o afastou do cargo (Jorge Bernal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 20h42.

Assunção - O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta sexta-feira na capital paraguaia que os Chefes de Estado e de Governo da Unasul se reunirão ''em breve'' para emitir um pronunciamento oficial em torno do impeachment de Fernando Lugo como presidente do Paraguai , algo que qualificou como ''um ato vergonhoso''.

Maduro é um dos ministros de países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), justamente presidida neste momento pelo Paraguai, chegados na quinta-feira à noite a Assunção em solidariedade a Lugo, que foi cassado após ser submetido a um julgamento político no Senado.

Em Assunção está também o secretário-geral de Unasul, Alí Rodríguez Araque, que não se pronunciou ainda sobre a destituição de Lugo e a subida à Presidência por parte do liberal Federico Franco, até agora vice-presidente.

Segundo Maduro, que fez declarações aos jornalistas em Assunção, no julgamento, realizado de ''maneira apressada'', ''se violou todo processo da devida defesa e dos direitos elementares democráticos de Lugo'', que chegou ao poder em 2008.

A Unasul emitiu um comunicado antes de o Senado declarar Lugo ''culpado'' de mau desempenho de suas funções e o afastou do cargo, no qual sustentou que o julgamento político representava ''uma ameaça de ruptura da ordem democrática ao não respeitar o direito ao devido processo'' do líder como cidadão.

''Os Governos da Unasul avaliarão em que medida será possível continuar a cooperação no marco da integração sul-americana com o Paraguai'', assinalou também o comunicado assinado pelo secretário-geral de Unasul e uma dezena de ministros de Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela.

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Maduro é um dos ministros de países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), justamente presidida neste momento pelo Paraguai, chegados na quinta-feira à noite a Assunção em solidariedade a Lugo, que foi cassado após ser submetido a um julgamento político no Senado.

Em Assunção está também o secretário-geral de Unasul, Alí Rodríguez Araque, que não se pronunciou ainda sobre a destituição de Lugo e a subida à Presidência por parte do liberal Federico Franco, até agora vice-presidente.

Segundo Maduro, que fez declarações aos jornalistas em Assunção, no julgamento, realizado de ''maneira apressada'', ''se violou todo processo da devida defesa e dos direitos elementares democráticos de Lugo'', que chegou ao poder em 2008.

A Unasul emitiu um comunicado antes de o Senado declarar Lugo ''culpado'' de mau desempenho de suas funções e o afastou do cargo, no qual sustentou que o julgamento político representava ''uma ameaça de ruptura da ordem democrática ao não respeitar o direito ao devido processo'' do líder como cidadão.

''Os Governos da Unasul avaliarão em que medida será possível continuar a cooperação no marco da integração sul-americana com o Paraguai'', assinalou também o comunicado assinado pelo secretário-geral de Unasul e uma dezena de ministros de Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela.

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