Maduro diz que França pediu desculpas a Morales
"Temos informação que um dos governos da Europa, o da França, já se comunicou com o governo do presidente Evo Morales, lhe deu explicações e lhe pediu desculpas", disse
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2013 às 23h06.
Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , disse nesta sexta-feira que o governo da França deu "explicações" e pediu "desculpas" ao líder boliviano, Evo Morales, por ter impedido que seu avião sobrevoasse o espaço aéreo francês quando voava rumo a La Paz na terça-feira.
"Temos informação que um dos governos da Europa, o da França, já se comunicou com o governo do presidente Evo Morales, lhe deu explicações e lhe pediu desculpas", afirmou Maduro no início de um desfile militar para celebrar o 202º aniversário da independência da Venezuela.
O líder considerou "positivo" o gesto da França, mas sustentou que não é "suficiente" e acusou os governos da Europa de serem "títeres" dos Estados Unidos.
Morales se viu obrigado a permanecer 13 horas retido no aeroporto de Viena devido à recusa de Portugal, França e Itália para que passasse por seus territórios, perante a suspeita que transportava em seu avião o ex-técnico da CIA, Edward Snowden, procurado pelos EUA por revelar uma rede de espionagem.
O incidente gerou a rejeição dos presidentes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que exigiram a esses países "desculpas públicas" pelo que consideraram uma "agressão" contra Morales.
Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , disse nesta sexta-feira que o governo da França deu "explicações" e pediu "desculpas" ao líder boliviano, Evo Morales, por ter impedido que seu avião sobrevoasse o espaço aéreo francês quando voava rumo a La Paz na terça-feira.
"Temos informação que um dos governos da Europa, o da França, já se comunicou com o governo do presidente Evo Morales, lhe deu explicações e lhe pediu desculpas", afirmou Maduro no início de um desfile militar para celebrar o 202º aniversário da independência da Venezuela.
O líder considerou "positivo" o gesto da França, mas sustentou que não é "suficiente" e acusou os governos da Europa de serem "títeres" dos Estados Unidos.
Morales se viu obrigado a permanecer 13 horas retido no aeroporto de Viena devido à recusa de Portugal, França e Itália para que passasse por seus territórios, perante a suspeita que transportava em seu avião o ex-técnico da CIA, Edward Snowden, procurado pelos EUA por revelar uma rede de espionagem.
O incidente gerou a rejeição dos presidentes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que exigiram a esses países "desculpas públicas" pelo que consideraram uma "agressão" contra Morales.