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Maduro diz que extrema direita tem golpe planejado

Segundo presidente venezuelano, há setores da "extrema direita" que continuam conspirando contra seu governo

Nicolás Maduro: presidente venezuelano disse que direita tem uma agenda para dar um "golpe de Estado" em junho (/Miraflores Palace/ Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2014 às 20h30.

Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , disse neste sábado que há setores da "extrema direita" que continuam conspirando contra seu governo e que têm uma agenda para dar um "golpe de Estado" em junho, quando, segundo ele, semearão o caos através da violência.

"Os golpistas (...) disseram que junho é o mês do colapso, que em junho o povo se voltará contra o governo, que junho é o mês para o golpe de Estado e que a revolução acabará em junho", disse Maduro durante um ato oficial em Caracas.

O líder indicou que os dados do suposto plano chegaram às pessoas que, "apesar de serem de oposição", repassaram a informação ao seu governo "alarmados" pelo que viram e escutaram durante a reunião dos "golpistas".

"Há um plano para encher o país de violência, os golpistas não renunciaram a suas intenções de destruir o país pela via da violência (...). Alguns destes perversos golpistas guarimberos (que fazem barricadas) se deram ao trabalho de localizar grupos criminosos dedicados à violência e contratá-los", disse.

Segundo Maduro, esses grupos criminosos são contratados pela "extrema direita", que lhes pagariam "com drogas", para articular atos de violência e mandar matar "figuras conhecidas da política (...) da televisão" para levar o país ao caos.

"Ordenei o ministro do Interior, (Miguel) Rodríguez Torres, que faça uma exposição na mesa de diálogo à oposição venezuelana das provas que temos dos setores de extrema direita que estão conspirando", disse.

Esta foi a única referência que o chefe de Estado fez ao processo de diálogo de seu governo com a oposição, que, por sua vez, acusa Maduro de usar o diálogo para frear o movimento contra sua gestão.

Os diálogos foram iniciados no dia 10 de abril, mas acabaram sendo suspensos na terça-feira passada por dirigentes opositores que esperam a chegada dos chanceleres da União de Nações Sul-americanas (Unasul) para reativá-lo.

A oposição paralisou o diálogo, que surgiu com o objetivo de tentar aliviar a crise política no país, após assinalar uma suposta falta do cumprimento dos acordos estabelecidos nas conversas por parte do governo.

Durante o ato de hoje, Maduro ordenou a transmissão de um vídeo que mostra as recentes agressões aos estabelecimentos governamentais e ônibus do transporte público, qualificando os autores de "terroristas" e "fascistas".

"São grupos mercenários. Venezuela amada, Venezuela querida, abre os olhos, são grupos fascistas que precisam ser derrotados, que ninguém durma nos lauréis, estamos frente a um golpe de Estado contínuo de grupos fascistas", disse.

Além disso, Maduro pediu à aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que representa o setor que aceitou dialogar com seu governo, que se pronuncie a respeito destes "terroristas".

Desde o último dia 12 de fevereiro, a Venezuela vive uma série de protestos antigovernamentais liderados pela oposição e grupos de estudantes, que, em algumas ocasiões, se tornaram violentos.

No total, 42 pessoas morreram e cerca 800 ficaram feridos durante os protestos, que também desencadearam centenas de prisões.

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Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , disse neste sábado que há setores da "extrema direita" que continuam conspirando contra seu governo e que têm uma agenda para dar um "golpe de Estado" em junho, quando, segundo ele, semearão o caos através da violência.

"Os golpistas (...) disseram que junho é o mês do colapso, que em junho o povo se voltará contra o governo, que junho é o mês para o golpe de Estado e que a revolução acabará em junho", disse Maduro durante um ato oficial em Caracas.

O líder indicou que os dados do suposto plano chegaram às pessoas que, "apesar de serem de oposição", repassaram a informação ao seu governo "alarmados" pelo que viram e escutaram durante a reunião dos "golpistas".

"Há um plano para encher o país de violência, os golpistas não renunciaram a suas intenções de destruir o país pela via da violência (...). Alguns destes perversos golpistas guarimberos (que fazem barricadas) se deram ao trabalho de localizar grupos criminosos dedicados à violência e contratá-los", disse.

Segundo Maduro, esses grupos criminosos são contratados pela "extrema direita", que lhes pagariam "com drogas", para articular atos de violência e mandar matar "figuras conhecidas da política (...) da televisão" para levar o país ao caos.

"Ordenei o ministro do Interior, (Miguel) Rodríguez Torres, que faça uma exposição na mesa de diálogo à oposição venezuelana das provas que temos dos setores de extrema direita que estão conspirando", disse.

Esta foi a única referência que o chefe de Estado fez ao processo de diálogo de seu governo com a oposição, que, por sua vez, acusa Maduro de usar o diálogo para frear o movimento contra sua gestão.

Os diálogos foram iniciados no dia 10 de abril, mas acabaram sendo suspensos na terça-feira passada por dirigentes opositores que esperam a chegada dos chanceleres da União de Nações Sul-americanas (Unasul) para reativá-lo.

A oposição paralisou o diálogo, que surgiu com o objetivo de tentar aliviar a crise política no país, após assinalar uma suposta falta do cumprimento dos acordos estabelecidos nas conversas por parte do governo.

Durante o ato de hoje, Maduro ordenou a transmissão de um vídeo que mostra as recentes agressões aos estabelecimentos governamentais e ônibus do transporte público, qualificando os autores de "terroristas" e "fascistas".

"São grupos mercenários. Venezuela amada, Venezuela querida, abre os olhos, são grupos fascistas que precisam ser derrotados, que ninguém durma nos lauréis, estamos frente a um golpe de Estado contínuo de grupos fascistas", disse.

Além disso, Maduro pediu à aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que representa o setor que aceitou dialogar com seu governo, que se pronuncie a respeito destes "terroristas".

Desde o último dia 12 de fevereiro, a Venezuela vive uma série de protestos antigovernamentais liderados pela oposição e grupos de estudantes, que, em algumas ocasiões, se tornaram violentos.

No total, 42 pessoas morreram e cerca 800 ficaram feridos durante os protestos, que também desencadearam centenas de prisões.

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