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Maduro denuncia ameaça de ataque à embaixada cubana

"Desde ontem (quinta-feira) começou uma operação para agredir a embaixada da República de Cuba em Caracas", disse o vice-presidente

Nicolás Maduro: vice-presidente responsabilizou por "qualquer ato de violência" perante a sede diplomática cubana o grupo "neofascista" que organizou a manifestação (REUTERS/Jorge Silva)
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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 20h46.

Caracas - O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou esta sexta-feira "uma operação para atacar" a embaixada de Cuba em Caracas, após um protesto estudantil iniciado na véspera em frente à representação, responsabilizando a oposição por qualquer violência contra a sede diplomática.

"Desde ontem (quinta-feira) começou uma operação para agredir a embaixada da República de Cuba em Caracas, um pequeno grupo de militantes da direita opositora tentou atacar ontem a embaixada", denunciou Maduro em ato oficial transmitido pelo canal estatal VTV.

O vice-presidente responsabilizou por "qualquer ato de violência" perante a sede diplomática cubana o grupo "neofascista" que organizou a manifestação, o líder opositor Henrique Capriles, governador do estado de Miranda, e Gerardo Blyde, prefeito de Baruta, porque a embaixada está dentro de sua jurisdição.

Neste sentido, Maduro disse sobre Capriles que "já faz 11 anos ele pessoalmente atacou a embaixada de Cuba", recordando um episódio ocorrido durante o golpe que tirou brevemente do poder o presidente Hugo Chávez, em 2002. O líder opositor, então prefeito de Baruta, foi preso na ocasião por não agir diante do ataque à delegação, embora depois tenha sido absolvido.


Na quinta-feira, um grupo de estudantes universitários tentou se acorrentar em frente à embaixada cubana, em Caracas, em repúdio, segundo afirmaram, a que a Venezuela seja "governada pelos irmãos Castro", de Cuba, onde Chávez está hospitalizado desde dezembro.

Sete dos estudantes foram detidos e liberados na própria quinta-feira pelas autoridades, enquanto outros 23 continuavam acorrentados em frente ao vizinho consulado cubano.

Maduro também disse que o governo já pediu "à procuradora geral e aos tribunais da república que fiquem alertas a esta agressão", que qualificou de "detestável".

Chávez foi operado em 11 de dezembro de 2012 em Havana de uma reincidência de um câncer, contra o qual luta desde meados de 2011. Nesta sexta-feira, o governo mostrou pela primeira vez imagens do presidente após a cirurgia.

Representantes dos estudantes em protesto pediram formalmente esta sexta ao Supremo Tribunal de Justiça que nomeie uma junta médica para avaliar a saúde de Chávez e decida se ele pode seguir no comando do país, uma opção prevista na Constituição.

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Caracas - O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou esta sexta-feira "uma operação para atacar" a embaixada de Cuba em Caracas, após um protesto estudantil iniciado na véspera em frente à representação, responsabilizando a oposição por qualquer violência contra a sede diplomática.

"Desde ontem (quinta-feira) começou uma operação para agredir a embaixada da República de Cuba em Caracas, um pequeno grupo de militantes da direita opositora tentou atacar ontem a embaixada", denunciou Maduro em ato oficial transmitido pelo canal estatal VTV.

O vice-presidente responsabilizou por "qualquer ato de violência" perante a sede diplomática cubana o grupo "neofascista" que organizou a manifestação, o líder opositor Henrique Capriles, governador do estado de Miranda, e Gerardo Blyde, prefeito de Baruta, porque a embaixada está dentro de sua jurisdição.

Neste sentido, Maduro disse sobre Capriles que "já faz 11 anos ele pessoalmente atacou a embaixada de Cuba", recordando um episódio ocorrido durante o golpe que tirou brevemente do poder o presidente Hugo Chávez, em 2002. O líder opositor, então prefeito de Baruta, foi preso na ocasião por não agir diante do ataque à delegação, embora depois tenha sido absolvido.


Na quinta-feira, um grupo de estudantes universitários tentou se acorrentar em frente à embaixada cubana, em Caracas, em repúdio, segundo afirmaram, a que a Venezuela seja "governada pelos irmãos Castro", de Cuba, onde Chávez está hospitalizado desde dezembro.

Sete dos estudantes foram detidos e liberados na própria quinta-feira pelas autoridades, enquanto outros 23 continuavam acorrentados em frente ao vizinho consulado cubano.

Maduro também disse que o governo já pediu "à procuradora geral e aos tribunais da república que fiquem alertas a esta agressão", que qualificou de "detestável".

Chávez foi operado em 11 de dezembro de 2012 em Havana de uma reincidência de um câncer, contra o qual luta desde meados de 2011. Nesta sexta-feira, o governo mostrou pela primeira vez imagens do presidente após a cirurgia.

Representantes dos estudantes em protesto pediram formalmente esta sexta ao Supremo Tribunal de Justiça que nomeie uma junta médica para avaliar a saúde de Chávez e decida se ele pode seguir no comando do país, uma opção prevista na Constituição.

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