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Maduro acusa diplomata dos EUA de conspiração e o expulsa do país

Líder deu 48 horas para o encarregado de negócios da embaixada dos EUA, Todd Robinson, e seu adjunto, Brian Naranjo, abandonarem o país

Nicolás Maduro: presidente alegou que tomou a medida "em protesto e em defesa da dignidade da pátria venezuelana" (Marco Bello/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de maio de 2018 às 16h24.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , declarou nesta terça-feira como "personas no gratas" o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos , Todd Robinson, e seu adjunto, o conselheiro da representação diplomática Brian Naranjo. O líder sul-americano lhes deu 48 horas para que abandonem o país.

Após acusar Robinson e Naranjo, os máximos representantes diplomáticos dos EUA na Venezuela, de participar de supostas conspirações econômicas, militares e políticas, Maduro ordenou a retirada deles.

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Maduro alegou que tomou a medida "em protesto e em defesa da dignidade da pátria venezuelana". "Basta de conspirações", afirmou em evento na sede do Conselho Nacional Eleitoral, que deu a ele o certificado de vencedor da eleição de 20 de maio e o direito de governar o país entre 2019 e 2025.

Entre fevereiro e março, a chancelaria venezuelana entregou a Robinson duas notas de protesto por manter uma gestão considerada de "permanente provocação pública" e por assumir "opiniões e papel próprios de um dirigente político da oposição".

Robinson havia chegado ao país no final do ano passado. Desde 2010, ambas nações estão sem embaixador. Fonte: Associated Press.

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