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Madri sofre críticas por gasto elevado em visita do COI

"Mais de 700 mil euros em apenas quatro dias para uma visita de 14 pessoas nos parece inaceitável", disse opositor da prefeitura da capital espanhola


	Ana Botella, prefeita de Madri: representante opositor garantiu que grupo era contrário a candidatura madrilenha, principalmente, por existirem outras prioridades de investimento (Carlos Alvarez /Getty Images)

Ana Botella, prefeita de Madri: representante opositor garantiu que grupo era contrário a candidatura madrilenha, principalmente, por existirem outras prioridades de investimento (Carlos Alvarez /Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2014 às 15h44.

Madri - Os opositores da prefeita de Madri, Ana Botella, criticaram os gastos da candidatura da capital espanhola para sediar os Jogos Olímpicos de 2020, denunciando despesa de mais de 700 mil euros no ano passado para a visita da Comissão de Avaliação do COI.

"Mais de 700 mil euros em apenas quatro dias para uma visita de 14 pessoas nos parece inaceitável, sobretudo, porque no primeiro momento a prefeitura falou em gasto de 100 mil euros", disse o porta-voz do partido Unión Progreso y Democracia (UPyD), David Ortega.

O representante opositor garantiu que desde o primeiro momento o grupo era contrário a candidatura madrilenha, principalmente, por existirem outras prioridades de investimento de dinheiro público, não só na capital, mas em toda a Espanha.

De acordo com dados do comitê organizador da candidatura, a visita da comissão do COI custou 738.956 euros, sendo 265 mil para montagem e decoração dos escritórios onde a equipe da entidade trabalharia e faria reuniões, 126.672 no aluguel destes imóveis e 119.222 para serviços de alimentação.

Hoje, o porta-voz do grupo socialista na prefeitura de Madrid, e ex-secretário de Estado para o Esporte do governo espanhol, Jaime Lissavetzky, admitiu que a quantia é "elevada", mas que o orçamento foi cumprido rigorosamente.

Madri chegou a final do processo de seleção da sede dos Jogos de 2020, mas acabou superada por Tóquio, no Japão, que acabou sendo a escolhida, e também por Istambul, na Turquia, batida na rodada derradeira.

Segundo Lissavetzky, a candidatura da capital espanhola teve 3 milhões de euros de superávit, o que, segundo o político, elimina qualquer crítica da oposição.

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