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Macri visita Putin antes de seguir viagem a Davos

Macri e Putin já haviam se encontrado em 2016, num evento do G20, mas acabaram se aproximando mais após o acidente com o submarino argentino

MAURICIO MACRI: desafio maior agora, avalia economista, será o do Banco Central, que vinha perdendo sua credibilidade desde o fim do ano passado (Alex Wong/Getty Images)

MAURICIO MACRI: desafio maior agora, avalia economista, será o do Banco Central, que vinha perdendo sua credibilidade desde o fim do ano passado (Alex Wong/Getty Images)

EH

EXAME Hoje

Publicado em 22 de janeiro de 2018 às 06h36.

Última atualização em 22 de janeiro de 2018 às 07h22.

O presidente argentino, Mauricio Macri, viaja nesta segunda-feira para a Rússia, onde tem encontro marcado com o presidente Vladimir Putin, antes de embarcar para Davos, onde ocorre a reunião do Fórum Econômico Mundial a partir de terça-feira. A parada em Moscou será rápida, mas estratégica.

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Além de discutir o avanço das relações bilaterais com Putin, em campos que vão da economia a questões humanitárias, o presidente argentino tomará café da manhã, às 9h da terça-feira, com uma delegação de empresários russos, no hotel Ritz Carlton. Estarão presentes donos de empresas importantes, como a Gazprom, que é a maior empresa da Rússia e a maior exportadora de gás natural do mundo. Banqueiros e executivos do setor de infraestrutura também comparecerão.

Macri e Putin já haviam se encontrado em setembro de 2016, num evento da cúpula do G20, mas acabaram se aproximando mais após o acidente com o submarino argentino, que desapareceu no Atlântico com 44 tripulantes a bordo, em novembro do ano passado. Os dois chefes de estado trocaram um telefonema, e os russos se prontificaram em ajudar nas buscas.

Para Putin, o importante é retomar as conversas com a América Latina. Durante os 12 anos dos Kirchner no poder, as relações com a Argentina minguaram — e os negócios com o Brasil e com a Venezuela também andam devagar. Os russos são conhecidos por negociar com poucos e bons, focando especialmente nos setores de defesa e de energia. Mas, com a atual hostilidade dos Estados Unidos em relação à região, especialmente no que condiz à imigração, está aberta a temporada de oportunidades.

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