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Maconha é liberada no Peru para uso medicinal

Especialistas esclarecem que não se trata de liberar o consumo, mas de permitir a extração de seus componentes para atender doenças específicas

Maconha: México, Colômbia, Chile e Argentina aprovaram leis semelhantes (OpenRangeStock/Thinkstock)

Maconha: México, Colômbia, Chile e Argentina aprovaram leis semelhantes (OpenRangeStock/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 16 de novembro de 2017 às 19h40.

O consumo de maconha para fins medicinais está liberado no Peru a partir desta quinta-feira, após o presidente Pedro Pablo Kuczynski firmar a lei aprovada pelo Congresso, durante um ato público celebrado na sede do Poder Executivo.

A lei que regulamenta "o uso medicinal e terapêutico" da maconha representa "um salto para a modernidade", destacou o presidente sobre a medida, que promete aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer, epilepsia e outras doenças.

"O Peru está virando a página, avançando para o futuro e esta lei é um passo importante porque rompe preconceitos e mitos. Por isto, estamos felizes de firmá-la", disse Kuczynski diante de ministros e legisladores.

A lei faculta "à importação, cultivo e produção de maconha para entidades públicas e laboratórios registrados e certificados, e permite seu uso para pesquisa em universidades e instituições".

Especialistas e promotores da lei esclarecem que não se trata de liberar o consumo da maconha, mas de permitir a extração de seus componentes medicinais para atender doenças específicas.

México, Colômbia, Chile e Argentina aprovaram leis semelhantes autorizando o cultivo e o uso da maconha para fins medicinais e científicos.

O Uruguai se tornou em 2013 o primeiro país a permitir o cultivo de maconha para consumo próprio e a venda da erva em farmácias, inclusive para uso recreativo.

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