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Lula se reunirá com Papa Francisco, Macron, Modi e von der Leyen no G7, na Itália

Nesta semana, o presidente embarca para Europa, para participar da reunião da OIT

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 10 de junho de 2024 às 15h44.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá reunião bilateral com o Papa Francisco nesta semana na Itália. Lula viaja à Europa no fim da semana para participar de reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 13 de junho, em Genebra, e da Cúpula do G7, de 13 a 15 de junho, na Itália.

Lula também terá reuniões bilaterais com o presidente da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A reunião com o Papa foi a única solicitada pelo próprio presidente brasileiro.

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Há ainda ao menos quatro pedidos de reuniões bilaterais já formalizados ao governo brasileiro que ainda não foram respondidos.

As informações foram confirmadas pelo Ministério das Relações Exteriores em briefing à imprensa no Palácio Itamaraty sobre a agenda do presidente Lula na Suíça e na Itália nesta segunda-feira, 10.

Reunião da OIT

O presidente brasileiro embarca rumo à Europa na noite de 12 de junho. Lula sairá do Rio de Janeiro, onde tem agenda prevista durante o dia. O petista desembarca, primeiro, em Genebra, onde participa da reunião da OIT.

Segundo o embaixador Carlos Márcio Cozendey, secretário de Assuntos Multilaterais Políticos, Lula foi convidado para ser o copresidente da Coalizão Global para a Justiça Social, junto do diretor-geral da OIT, Gilbert Houngbo.

Reunião do G7

Depois de participar da reunião da OIT em Genebra, Lula vai à Itália para o encontro do G7. A sessão principal será na sexta-feira, 14, das 14h às 17h30 (horário local). Assim como os demais líderes, o presidente brasileiro terá direito a uma fala de cinco minutos no encontro, com a possibilidade de interação com outras autoridades ao longo da reunião. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, oferecerá um jantar aos participantes às 20h30 (horário local).

As reuniões bilaterais ocorrerão na manhã da própria sexta-feira (quando deve ocorrer o encontro entre Lula e o Papa Francisco, por exemplo) e na manhã de sábado, 15.

De acordo com o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros, embaixador Mauricio Lyrio, o ambiente político na Europa, com o crescimento de partidos de direita e extrema-direita no Parlamento Europeu, é um assunto local e não é um tema de nenhuma das reuniões de Lula com as autoridades - como Macron e von der Leyen, por exemplo.

Lyrio disse, ainda, que não houve pedidos de reuniões bilaterais com a Argentina e a Ucrânia. A praxe brasileira é não fazer pedidos desse tipo de encontro (a exceção foi com o Papa), mas apenas analisar as propostas dos outros países.

Estão entre os temas da reunião do G7 a inteligência artificial, energia, África e mediterrâneo. O Papa Francisco será o orador inicial dos dois primeiros tópicos, enquanto o presidente da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouani, será o orador inicial sobre os dois últimos.

Em seu discurso ao longo da reunião, Lula deve falar sobre a presidência brasileira do G20, que vai até novembro de 2024. O presidente fará uma apresentação sobre os objetivos e prioridades nesse período.

A criação da Aliança Global Contra a Fome e Pobreza no âmbito do G20 é uma das prioridades do governo brasileiro durante a presidência do grupo e também deve fazer parte do discurso de Lula. A iniciativa tem como objetivo atrair recursos para a implementação de políticas públicas para promover a segurança alimentar e reduzir as desigualdades sociais em todo o planeta.

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