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Lula reafirma em São Bernardo que deixa a Presidência, mas não a política

Evento em homenagem ao ex-presidente reuniu cerca de 2.000 pessoas

Em São Bernardo, novamente Lula foi aclamado (Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

Em São Bernardo, novamente Lula foi aclamado (Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2011 às 08h52.

São Bernardo do Campo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi homenageado na noite de ontem (1º) em São Bernardo do Campo. Ao chegar à cidade em que iniciou a carreira política, ele foi recebido com festa e falou sobre seu futuro: “O fato de eu ter deixado a Presidência da República não significa que eu deixei a política.”

A festa foi organizada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em frente ao prédio em que Lula voltará a morar. Cerca de 2 mil pessoas participaram do evento, apesar da garoa que caia em São Bernardo.

O ex-presidente chegou por volta das 22h45, com mais de três horas de atraso. Foi recebido com uma bateria de fogos de artifício, com a música-tema das vitórias de Ayrton Senna e aplausos.

Emocionado, Lula começou o discurso dizendo que não falaria muito pois não queria mais chorar. Agradeceu aos colegas de partido pela festa, ao prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), pela recepção e ao apoio da população.

O ex-presidente lembrou dos problemas enfrentados durante os dois mandatos e afirmou ter sido vítima de preconceito por ser metalúrgico e não ter um diploma universitário. Lembrou ainda os altos índices de aprovação de seu governo para dizer que deixa a Presidência satisfeito. “Volto para casa com a cabeça erguida e com a sensação de dever cumprido”, afirmou.

Lula ainda pediu o apoio dos cidadãos à presidente Dilma Rousseff. “Amem a Dilma como vocês me amaram”.

Ele disse também que está orgulhoso de entregar a faixa presidencial à primeira mulher eleita presidente do país. Afirmou ainda que estará pronto para ajudá-la sempre que for convocado.

“Eu quero descansar pelo menos 20 dias para começar a pensar o que eu vou fazer neste país”, afirmou. “Se a companheira Dilma me convocar, estarei pronto para ajudar.”

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