Lubrificante "verde" começa a ser produzido no Brasil
Novos produtos renováveis têm a cana-de-açúcar como uma de suas matérias-primas
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2011 às 08h52.
São Paulo - Depois do plástico verde, é a vez do lubrificante verde. A empresa americana de biotecnologia Amyris apresentou ontem sua linha de lubrificantes industriais renováveis, que tem a cana-de-açúcar como uma de suas matérias-primas. Os óleos básicos usados nos lubrificantes são produzidos pela Novvi, uma joint venture entre a Amyris e a Cosan.
Segundo o vice-presidente da Amyris, Joel Velasco, a nova linha de lubrificantes renováveis, batizada de EvoShield, só deve chegar ao mercado em cerca de um ano, quando começa a ser produzida em escala comercial. O diretor-presidente da Novvi, Lineu Moran, conta que a joint venture entre Amyris e Cosan utilizará o farneseno, uma molécula de hidrocarboneto extraída da cana, que pode ser transformada em vários produtos, para fabricar os óleos básicos utilizados nos lubrificantes. O farneseno produzido pela Amyris tem o nome comercial de Biofene.
A transformação de farneseno em óleo básico será feita pela multinacional Albemarle, fabricante de especialidades químicas. Moran explica que, nesta semana, a Novvi fechou uma parceria com a Albemarle para a produção em escala industrial dos óleos básicos que serão utilizados pela Amyris. Essa operação será feita na unidade da Albemarle nos Estados Unidos. Os óleos básicos feitos a partir do farneseno, segundo ele, possuem o mesmo desempenho dos lubrificantes minerais, com reduzido impacto ambiental.
De acordo com Moran, a Novvi, cuja criação foi concluída em junho deste ano, deve iniciar a comercialização dos óleos básicos em escala industrial entre o final de 2011 e o início de 2012. "A expectativa é de que a produção atinja 30 milhões de litros no primeiro ano de produção", disse.
Joel Velasco, da Amyris, estima que a produção total de farneseno feito de cana-de-açúcar deve totalizar perto de 9 milhões de litros em 2011 e subir para 50 milhões de litros em 2012. Desse total, a maior parte será direcionada para a produção dos lubrificantes renováveis. O mercado de lubrificantes mundial movimenta cerca de US$ 30 bilhões por ano e o Brasil está entre os três maiores mercados do mundo.
Os executivos da Amyris e da Novvi estavam ontem em São Francisco, na Califórnia, para o lançamento do produto. Em nota, o presidente da Amyris, John Melo, garantiu que o produto feito a partir da cana-de-açúcar vai revolucionar a indústria de lubrificantes.
São Paulo - Depois do plástico verde, é a vez do lubrificante verde. A empresa americana de biotecnologia Amyris apresentou ontem sua linha de lubrificantes industriais renováveis, que tem a cana-de-açúcar como uma de suas matérias-primas. Os óleos básicos usados nos lubrificantes são produzidos pela Novvi, uma joint venture entre a Amyris e a Cosan.
Segundo o vice-presidente da Amyris, Joel Velasco, a nova linha de lubrificantes renováveis, batizada de EvoShield, só deve chegar ao mercado em cerca de um ano, quando começa a ser produzida em escala comercial. O diretor-presidente da Novvi, Lineu Moran, conta que a joint venture entre Amyris e Cosan utilizará o farneseno, uma molécula de hidrocarboneto extraída da cana, que pode ser transformada em vários produtos, para fabricar os óleos básicos utilizados nos lubrificantes. O farneseno produzido pela Amyris tem o nome comercial de Biofene.
A transformação de farneseno em óleo básico será feita pela multinacional Albemarle, fabricante de especialidades químicas. Moran explica que, nesta semana, a Novvi fechou uma parceria com a Albemarle para a produção em escala industrial dos óleos básicos que serão utilizados pela Amyris. Essa operação será feita na unidade da Albemarle nos Estados Unidos. Os óleos básicos feitos a partir do farneseno, segundo ele, possuem o mesmo desempenho dos lubrificantes minerais, com reduzido impacto ambiental.
De acordo com Moran, a Novvi, cuja criação foi concluída em junho deste ano, deve iniciar a comercialização dos óleos básicos em escala industrial entre o final de 2011 e o início de 2012. "A expectativa é de que a produção atinja 30 milhões de litros no primeiro ano de produção", disse.
Joel Velasco, da Amyris, estima que a produção total de farneseno feito de cana-de-açúcar deve totalizar perto de 9 milhões de litros em 2011 e subir para 50 milhões de litros em 2012. Desse total, a maior parte será direcionada para a produção dos lubrificantes renováveis. O mercado de lubrificantes mundial movimenta cerca de US$ 30 bilhões por ano e o Brasil está entre os três maiores mercados do mundo.
Os executivos da Amyris e da Novvi estavam ontem em São Francisco, na Califórnia, para o lançamento do produto. Em nota, o presidente da Amyris, John Melo, garantiu que o produto feito a partir da cana-de-açúcar vai revolucionar a indústria de lubrificantes.