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Londres pede para Equador resolver a situação de Assange

O Reino Unido pediu ao Equador para que colabore para resolver a situação do fundador do WikiLeaks, Julian Assange


	Julian Assange: Assange está asilado há 2 anos na embaixada equatoriana de Londres
 (Getty Images)

Julian Assange: Assange está asilado há 2 anos na embaixada equatoriana de Londres (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 09h37.

Londres - O Reino Unido pediu nesta segunda-feira ao Equador para que colabore para resolver a situação "difícil e custosa" do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, asilado há dois anos na embaixada equatoriana de Londres.

"Continuamos tão comprometidos como sempre para conseguir uma solução diplomática para a situação", disse à Agência Efe um porta-voz do Ministério britânico de Relações Exteriores após uma entrevista coletiva conjunta entre o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, e Assange.

O representante do Foreign Office acrescentou que o Executivo de Londres é "claro" ao manifestar que a legislação britânica "deve ser respeitada" e que "Assange deveria ser extraditado para Suécia", país que pede sua presença para ser julgado por crimes sexuais.

"Como sempre, esperamos que o Equador ajude a levar ao seu fim esta difícil e custosa situação", acrescentou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido.

Assange se refugiou na embaixada equatoriana da capital britânica em 19 de junho de 2012 para evitar sua extradição para a Suécia.

O ativista teme ser entregue para os Estados Unidos, onde Assange e o WikiLeaks estão sendo investigados por divulgarem em 2010 milhares de documentos diplomáticos confidenciais.

Apesar do australiano contar com a proteção do governo de Rafael Correa, que concedeu asilo a Assange em agosto de 2012, Londres se nega a lhe dar um salvo-conduto diplomático que permitiria sua saída da embaixada para ir a Quito.

Durante o encontro de hoje, Patiño afirmou que "chegou a hora de libertar Julian Assange" e pediu respeito aos direitos humanos.

O ativista, por sua vez, alegou inocência e se mostrou convencido de que "em breve" deixará a embaixada.

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