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Londres pede a Israel que cancele colônias em Jerusalém Oriental

Construção dificultará a negociação do conflito entre palestinos e israelenses

Mulher com uma bandeira de Israel (Jack Guez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2011 às 17h10.

Londres - O Governo do Reino Unido pediu neste domingo a Israel que revogue sua decisão de construir uma nova colônia em Givat Hamatos e de ampliar a de Gilo, ambas em Jerusalém Oriental, já que isso dificultará a negociação do conflito entre palestinos e israelenses.

Em comunicado, o ministro de Exteriores, William Hague, expressou sua decepção pelo anúncio feito na sexta-feira pelo Governo israelense e disse que a expansão de assentamentos, além de ser ilegal, prejudica a possibilidade de uma solução baseada na proclamação de dois Estados.

Hague qualificou a prevista construção de 1,7 mil casas para judeus no assentamento de Givat Hamatos de 'medida provocativa' que exacerbará o isolamento dos palestinos que residem no leste de Jerusalém.

O plano de Givat Hamatos foi divulgado semanas depois do anúncio de uma ampliação da colônia de Gilo com 1,1 mil novas casas. Esta medida também foi duramente condenada pela comunidade internacional, que vê na política colonizadora israelense um sério obstáculo para o processo de paz com os palestinos.

Condenado também pela liderança palestina, o novo assentamento faz parte de um plano mais amplo de Israel para rodear Jerusalém com um cordão de colônias judaicas que deixem as aldeias árabes desligadas entre si.

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Londres - O Governo do Reino Unido pediu neste domingo a Israel que revogue sua decisão de construir uma nova colônia em Givat Hamatos e de ampliar a de Gilo, ambas em Jerusalém Oriental, já que isso dificultará a negociação do conflito entre palestinos e israelenses.

Em comunicado, o ministro de Exteriores, William Hague, expressou sua decepção pelo anúncio feito na sexta-feira pelo Governo israelense e disse que a expansão de assentamentos, além de ser ilegal, prejudica a possibilidade de uma solução baseada na proclamação de dois Estados.

Hague qualificou a prevista construção de 1,7 mil casas para judeus no assentamento de Givat Hamatos de 'medida provocativa' que exacerbará o isolamento dos palestinos que residem no leste de Jerusalém.

O plano de Givat Hamatos foi divulgado semanas depois do anúncio de uma ampliação da colônia de Gilo com 1,1 mil novas casas. Esta medida também foi duramente condenada pela comunidade internacional, que vê na política colonizadora israelense um sério obstáculo para o processo de paz com os palestinos.

Condenado também pela liderança palestina, o novo assentamento faz parte de um plano mais amplo de Israel para rodear Jerusalém com um cordão de colônias judaicas que deixem as aldeias árabes desligadas entre si.

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