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Londres negará salvo-conduto a Assange se Equador der asilo

O governo equatoriano deve anunciar nesta quinta-feira a decisão sobre o pedido de asilo formulado pelo fundador do WikiLeaks

Manifestação pela libertação de Julian Assange em frente à embaixada equatoriana em Londres, onde ele está desde o dia 19 de junho (Carl Court/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 09h01.

Londres - A Grã-Bretanha comunicou ao Equador que qualquer pedido de salvo-conduto para Julian Assange , refugiado na embaixada de Quito em Londres, será negado, mesmo que o país sul-americano conceda asilo político ao fundador do Wikileaks, segundo uma nota divulgada nesta quinta-feira.

"Devemos ser totalmente claros que isto significa que, caso recebamos um pedido de salvo-conduto para Assange, depois que tenha obtido o asilo, será negado", afirma a nota entregue pelo encarregado de negócios britânico às autoridades equatorianas.

O governo do Equador deve anunciar nesta quinta-feira a decisão sobre o pedido de asilo formulado por Assange.

O fundador do site WikiLeaks entrou na embaixada do Equador em Londres no dia 19 de junho, depois de esgotar todas as opções legais contra um pedido de extradição à Suécia, onde é acusado de crimes sexuais.

O australiano de 41 anos provocou a revolta do governo dos Estados Unidos depois que seu portal publicou milhares de documentos confidenciais, o que deixou em situação incômoda o serviço diplomático americano e de outros países em 2010.

Assange teme que uma eventual deportação para a Suécia abra as portas para uma nova deportação, desta vez para os Estados Unidos, onde seria processado pela divulgação dos documentos secretos.

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"Devemos ser totalmente claros que isto significa que, caso recebamos um pedido de salvo-conduto para Assange, depois que tenha obtido o asilo, será negado", afirma a nota entregue pelo encarregado de negócios britânico às autoridades equatorianas.

O governo do Equador deve anunciar nesta quinta-feira a decisão sobre o pedido de asilo formulado por Assange.

O fundador do site WikiLeaks entrou na embaixada do Equador em Londres no dia 19 de junho, depois de esgotar todas as opções legais contra um pedido de extradição à Suécia, onde é acusado de crimes sexuais.

O australiano de 41 anos provocou a revolta do governo dos Estados Unidos depois que seu portal publicou milhares de documentos confidenciais, o que deixou em situação incômoda o serviço diplomático americano e de outros países em 2010.

Assange teme que uma eventual deportação para a Suécia abra as portas para uma nova deportação, desta vez para os Estados Unidos, onde seria processado pela divulgação dos documentos secretos.

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