Londres declara 'estado de alerta' por covid e Holanda entra em lockdown
A restrição na Holanda prosseguirá até ao menos 14 de janeiro
André Lopes
Publicado em 18 de dezembro de 2021 às 16h17.
Última atualização em 18 de dezembro de 2021 às 16h18.
O governo da Holanda decidiu neste sábado, 18, começar um lockdown estrito no país, a fim de conter a disseminação da variante ômicron da covid-19. Lojas não essenciais, bares, restaurantes e outros locais públicos ficarão fechados e a escolas não funcionarão a partir da segunda-feira e esse lockdown prosseguirá até ao menos 14 de janeiro, segundo o premiê Mark Rutte, em meio à piora do quadro na Europa em geral.
Já o prefeito de Londres, Sadiq Khan, decretou neste sábado um quadro de "grave incidente" na capital do Reino Unido, diante do rápido avanço dos casos ligados à variante ômicron. A medida amplia a flexibilidade para evitar falta de pessoal em serviços, inclusive na saúde, e também para avançar no reforço da vacinação contra o vírus. Ele ainda pediu que a população local se mobilize para tomar as duas doses previstas anteriormente e também o reforço, a fim de conter o quadro.
Nos Estados Unidos, hospitais pelo país lutavam para lidar com profissionais de saúde exaustos, em meio ao aumento do número de pacientes com a covid-19. Autoridades alertam para a nova onda da doença no país. Ohio tornou-se o mais recente Estado a convocar a Guarda Nacional para ajudar na operação da instalações médicas assoberbadas.
Em Nebraska, especialistas alertavam que seus hospitais podem em breve ter de restringir atendimentos. No Kansas e no Missouri, cirurgias eletivas são adiadas e transferências são recusadas, enquanto há tentativas para contratar mais enfermeiros. Na quarta-feira, a média móvel de sete dias das internações em hospitais por covid-19 estava em 60 mil no país, 50% acima do início de novembro, informou o governo. O quadro é pior em regiões com clima mais frio, por causa da maior disseminação das infecções.