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Lobão minimiza crise entre governo e base aliada

Lobão minimizou hoje o clima beligerante que levou o Senado a rejeitar a indicação da presidente Dilma Rousseff para a direção-geral da ANTT

Lobão: "Se a Chevron não está assumindo o papel dela, mais severamente punida ela será" (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2012 às 19h44.

Belo Horizonte - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, minimizou hoje o clima beligerante que levou o Senado a rejeitar a indicação da presidente Dilma Rousseff para a direção-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Apesar das declarações do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), de que é tensa a relação entre o governo e a base aliada, Lobão classificou como um episódio normal a qualquer governo a derrota do Executivo.

Senador eleito pelo PMDB, principal partido rebelado entre os aliados, e integrante do conselho de coordenação política do governo junto com o vice-presidente da República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer, Lobão disse que vai trabalhar para que a "relação do Congresso Nacional com o Palácio do Planalto seja a melhor possível".

Mas afirmou que a base continua "solidária" com o Executivo porque "entende que o governo dirige o País com competência e honestidade" e acredita que própria presidente tem jogo de cintura para apaziguar aliados rebelados. "O que houve foi um episódio que não significa uma crise que esteja acontecendo na vida pública brasileira. Episódios como esses ocorrem em todos os governos. A presidente Dilma é política. Sabe como lidar com sua base parlamentar", disse, após encontro com empresários em Belo Horizonte.

O ministro também negou que eventuais atritos sejam motivados pela falta de liberação de recursos pelo Executivo, pois, segundo ele, essa é uma questão recorrente. "Estou na vida pública há mais de 30 anos e todos os anos é a mesma coisa: reclamações sobre emendas parlamentares. E não vai ser diferente nos anos seguintes. (Mas) não acredito que a fidelidade da base parlamentar seja medida por conta de liberação de verbas orçamentárias", concluiu.

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Senador eleito pelo PMDB, principal partido rebelado entre os aliados, e integrante do conselho de coordenação política do governo junto com o vice-presidente da República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer, Lobão disse que vai trabalhar para que a "relação do Congresso Nacional com o Palácio do Planalto seja a melhor possível".

Mas afirmou que a base continua "solidária" com o Executivo porque "entende que o governo dirige o País com competência e honestidade" e acredita que própria presidente tem jogo de cintura para apaziguar aliados rebelados. "O que houve foi um episódio que não significa uma crise que esteja acontecendo na vida pública brasileira. Episódios como esses ocorrem em todos os governos. A presidente Dilma é política. Sabe como lidar com sua base parlamentar", disse, após encontro com empresários em Belo Horizonte.

O ministro também negou que eventuais atritos sejam motivados pela falta de liberação de recursos pelo Executivo, pois, segundo ele, essa é uma questão recorrente. "Estou na vida pública há mais de 30 anos e todos os anos é a mesma coisa: reclamações sobre emendas parlamentares. E não vai ser diferente nos anos seguintes. (Mas) não acredito que a fidelidade da base parlamentar seja medida por conta de liberação de verbas orçamentárias", concluiu.

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