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Lobão diz que país vai manter política de expansão nuclear

Segundo o ministro de Minas e Energia, apesar da desconfiança causada após o acidente em Fukushima, o Brasil vai ampliar a exploração dessa fonte energética

Lobão destacou que o sistema de segurança das usinas nucleares brasileiras é diferente do de Fukushima e disse que um estudo encomendado confirmou sua confiabilidade (Valter Campanato/ABr)

Lobão destacou que o sistema de segurança das usinas nucleares brasileiras é diferente do de Fukushima e disse que um estudo encomendado confirmou sua confiabilidade (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 12h26.

Rio de Janeiro - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu hoje (15) a expansão do programa nuclear brasileiro. Segundo ele, apesar do acidente ocorrido em março com a Usina de Fukushina, no Japão, que chamou a atenção da sociedade mundial para a segurança dos reatores, o Brasil vai ampliar a exploração dessa fonte energética.

”A despeito dos recentes episódios no Japão, o Brasil mantém a sua política de expansão do programa nuclear. Temos duas usinas funcionando, estamos construindo a terceira e temos projetos de construir mais quatro. Temos ainda a possibilidade de construir outras em território nacional”, afirmou, ao participar nesta manhã, no Rio de Janeiro, de evento sobre energia.

O ministro disse, no entanto, que o governo ainda não definiu os locais onde essas novas usinas serão construídas. Lobão também destacou que o sistema de segurança das usinas nucleares brasileiras é diferente do de Fukushima e disse que um estudo encomendado pelo ministério à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e à Eletronuclear confirmou sua confiabilidade e eficiência.

Ele citou o exemplo da China, que está construindo 28 reatores nucleares e tem projeto para construir mais 100 nos próximos 40 anos.

Sobre a área de petróleo e gás, Lobão destacou, durante seu discurso, que o setor tem expectativas “animadoras” para os próximos dez anos no país. Segundo ele, a produção de petróleo vai aumentar 185% e a de gás natural, 280% neste período.

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