Mundo

Livro Bege do Fed registra leve crescimento econômico

Balanço positivo no final do ano pode influenciar decisão sobre taxa de juros nos EUA que ocorre no fim de janeiro

Sede do Fed: "A atividade cresceu moderadamente" disse o órgão (Dan Smith/Wikimedia Commons)

Sede do Fed: "A atividade cresceu moderadamente" disse o órgão (Dan Smith/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 17h08.

Washington - O Federal Reserve (Fed, banco central americano) anunciou nesta quarta-feira que houve um leve crescimento econômico nos Estados Unidos durante as últimas semanas de 2010.

"A atividade cresceu moderadamente", da metade de novembro até o final do ano, diz, no informe sobre a conjuntura, publicado a cada seis semanas.

O balanço é mais positivo que o estabelecido pelo Fed em seu informe anterior de dezembro, no qual dizia que a economia do país prosseguia "melhorando no conjunto".

No final do ano, a economia cresceu em todas as regiões do país, informou o Fed.

Segundo o documento, a recuperação do setor manufatureiro prosseguiu em todo o território, e as vendas a varejo das festas do final do ano parecem superiores às de 2009.

O informe assinala que o mercado habitacional, que esteve no centro da crise econômica iniciada em 2008, "mantém-se débil em todos os distritos".

Os relatórios do Livro Bege têm como base as informações transmitidas pelos doze escritórios regionais do Federal Reserve, em função de suas observações em campo e nos contactos com o mundo empresarial.

O informe será utilizado na próxima reunião do comitê de política monetária, encarregado de calcular a taxa de juros da economia, nos próximos dias 25 e 26 de janeiro.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEstados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemMercado financeiroPaíses ricos

Mais de Mundo

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos