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Líderes políticos acompanharão juramento de Maduro

Mahmoud Ahmadinejad, Cristina Kirchner, Evo Morales, e Daniel Ortega, já confirmaram presença


	Nicolas Maduro: em seu terceiro reporte de resultados, o CNE informou hoje que os votos obtidos por Maduro somam 50,78% e o do opositor Henrique Capriles 48,95%.
 (Tomas Bravo/Reuters)

Nicolas Maduro: em seu terceiro reporte de resultados, o CNE informou hoje que os votos obtidos por Maduro somam 50,78% e o do opositor Henrique Capriles 48,95%. (Tomas Bravo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 16h49.

Caracas - Os presidentes do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, Argentina, Cristina Kirchner, Bolívia, Evo Morales, e Nicarágua, Daniel Ortega, confirmaram que assistirão o juramento de Nicolás Maduro como novo presidente da Venezuela na próxima sexta-feira.

O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo chanceler Elías Jaua aos jornalistas depois da reunião na sede da Chancelaria com o corpo diplomático credenciado em Caracas.

"O embaixador do Irã também confirmou a participação do presidente Mahmoud Ahmadinejad", disse Jaua.

O chanceler comentou que estas foram as confirmações recebidas pelo Governo até o momento, mas se mostrou convencido de que "boa parte dos presidentes da América Latina e do Caribe vão estar presentes" na capital venezuelana na sexta-feira.

Precisamente, o Governo do Equador pediu nesta terça que os presidentes dos países-membros da Unasul assistam à cerimônia de posse de Maduro.

"O Equador pede a todos os presidentes, vice-presidentes e chanceleres da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) que assistam na sexta-feira à cerimônia de posse do presidente eleito" da Venezuela, escreveu o vice-chanceler equatoriano, Marco Albuja, em sua conta no Twitter.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) estabeleceu a data de 19 de abril para a posse após o pleito do domingo passado, nos quais Maduro ganhou por um resultado muito apertado.


Em seu terceiro reporte de resultados, o CNE informou hoje que os votos obtidos por Maduro somam 50,78% e o do opositor Henrique Capriles 48,95%.

Capriles se negou a aceitar os resultados até os votos serem recontados e ontem, após a proclamação de Maduro, que considerou ilegítima, chamou seus seguidores para protestarem "em paz" nas ruas.

Ontem ocorreram protestos e panelaços em Caracas e outras cidades nas quais, segundo a Procuradoria Geral, morreram sete pessoas.

Maduro, que é presidente encarregado do país desde a morte de Hugo Chávez, em 5 de março, anunciou hoje que não autorizará uma manifestação convocada por Capriles para amanhã até a sede do CNE. 

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