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Líderes estrangeiros e franceses marcham juntos após ataques

A marcha, marcada para começar às 12h00 (horário de Brasília) e feita em silêncio, será uma demonstração de solidariedade

"Paris é Charlie": homenagens ao "Charlie Hedbo" vem sendo feitas na França e em vários países (Youssef Boudlal/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2015 às 08h43.

PARIS - Centenas de milhares de cidadãos franceses serão acompanhados por dezenas de líderes estrangeiros, entre eles representantes árabes e muçulmanos, em uma marcha em Paris neste domingo em homenagem às vítimas de ataques de militantes islâmicos ocorridos há poucos dias.

A marcha, marcada para começar às 12h00 (horário de Brasília) e feita em silêncio, será uma demonstração de solidariedade e também reflete o profundo choque sentido na França e em todo o mundo diante do pior ataque islâmico em uma cidade europeia em nove anos.

Dezessete pessoas, incluindo jornalistas e policiais, perderam a vida em três dias de violência, que começou com um ataque a tiros no jornal satírico Charlie Hebdo na quarta-feira e terminou com a tomada de reféns em um supermercado judeu na sexta-feira. Os três homens armados também foram mortos.

As forças de segurança estarão no mais alto grau de alerta para o evento, que terá a participação de cerca de 40 chefes de Estado e de Governo.

A chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, marcharão com o presidente da França, François Hollande. O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, e de Israel, Benjamin Netanyahu, também são esperados.

A presidente Dilma Rousseff solicitou ao embaixador do Brasil, José Bustani, que a represente no evento.

"Vai ser uma manifestação sem precedentes, que será escrito nos livros de história", disse o primeiro-ministro Manuel Valls. "É preciso mostrar o poder e a dignidade do povo francês, que vai clamar seu amor pela liberdade e pela tolerância", disse ele.

Enquanto isso, fontes turcas e franceses disseram que uma mulher procurada pela polícia francesa como suspeita dos ataques teria deixado a França vários dias antes dos assassinatos. Acredita-se que ela esteja na Síria.

A polícia francesa começou em uma busca intensiva para capturar Hayat Boumeddiene, de 26 anos, parceira de um dos atacantes, descrevendo-a como "armada e perigosa".

((Tradução Redação São Paulo, 5511 5644-7732)) REUTERS PD

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PARIS - Centenas de milhares de cidadãos franceses serão acompanhados por dezenas de líderes estrangeiros, entre eles representantes árabes e muçulmanos, em uma marcha em Paris neste domingo em homenagem às vítimas de ataques de militantes islâmicos ocorridos há poucos dias.

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Dezessete pessoas, incluindo jornalistas e policiais, perderam a vida em três dias de violência, que começou com um ataque a tiros no jornal satírico Charlie Hebdo na quarta-feira e terminou com a tomada de reféns em um supermercado judeu na sexta-feira. Os três homens armados também foram mortos.

As forças de segurança estarão no mais alto grau de alerta para o evento, que terá a participação de cerca de 40 chefes de Estado e de Governo.

A chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, marcharão com o presidente da França, François Hollande. O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, e de Israel, Benjamin Netanyahu, também são esperados.

A presidente Dilma Rousseff solicitou ao embaixador do Brasil, José Bustani, que a represente no evento.

"Vai ser uma manifestação sem precedentes, que será escrito nos livros de história", disse o primeiro-ministro Manuel Valls. "É preciso mostrar o poder e a dignidade do povo francês, que vai clamar seu amor pela liberdade e pela tolerância", disse ele.

Enquanto isso, fontes turcas e franceses disseram que uma mulher procurada pela polícia francesa como suspeita dos ataques teria deixado a França vários dias antes dos assassinatos. Acredita-se que ela esteja na Síria.

A polícia francesa começou em uma busca intensiva para capturar Hayat Boumeddiene, de 26 anos, parceira de um dos atacantes, descrevendo-a como "armada e perigosa".

((Tradução Redação São Paulo, 5511 5644-7732)) REUTERS PD

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