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Líderes do G-7 devem manter sanções contra Rússia

Não é o momento para uma postura mais branda, segundo chefes do G-7

Líderes do G-7 na Baviera: sanções mantidas à Rússia (Reuters)

Líderes do G-7 na Baviera: sanções mantidas à Rússia (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2015 às 16h06.

Elmau, Alemanha, 07 - Vários líderes do G-7 reunidos na Baviera sinalizaram que devem manter em vigor as sanções contra a Rússia e ressaltaram que este não é o momento para uma postura mais branda. Esta será a segunda reunião de cúpula do grupo sem a participação da Rússia, que foi excluída do chamado G-8 no ano passado como resultado das ações do país na Ucrânia. Mesmo sem a presença do presidente Vladimir Putin, a Rússia deve ser um dos principais assuntos do encontro.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente dos EUA, Barack Obama, se reuniram antes da abertura oficial da cúpula e concordaram que a duração das sanções contra Moscou deve estar "claramente atrelada à implementação integral do acordo de paz de Minsk", de fevereiro, disse em comunicado a Casa Branca.

Participantes da reunião do G-7 devem emitir uma declaração conjunta sobre a situação na Ucrânia.

Em entrevista ao canal de TV ZDF, Merkel disse que existe a possibilidade do fim das sanções se todos se esforçarem, e que isso está, até certo ponto, nas mãos da Rússia e da Ucrânia.

Antes da abertura do encontro, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que tentará convencer a Europa a manter uma postura firme em relação à Rússia, embora alguns países, como a Grécia, estejam sofrendo com a diminuição dos investimentos e do fluxo de turistas russos. Ele lembrou, porém, que a proeminência britânica em serviços financeiros não impediu uma resposta firme do país às agressões apoiadas pela Rússia na Ucrânia.

O presidente da União Europeia, Donald Tusk, comentou que a única questão a ser discutida pela União Europeia é quando tornar as sanções contra a Rússia ainda mais rígidas, diante do rompimento do acordo de paz fechado em fevereiro. "Se alguém quer dar início a um debate sobre mudanças no regime de sanções, a discussão só pode ser sobre fortalecê-las", disse Tusk, que foi primeiro-ministro da Polônia. Fonte: Associated Press.

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