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Líderes da UE acertam cooperação limitada no setor de defesa

Os líderes concordaram com a importância de se investir em drones, abastecimento em voo, satélites de comunicação e ciberdefesa

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	O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy: "temos que tentar manter a liderança na indústria da defesa", assinalou
 (JOHN THYS/AFP)

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy: "temos que tentar manter a liderança na indústria da defesa", assinalou (JOHN THYS/AFP)

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Patricio Arana

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às, 06h17.

Bruxelas - Os líderes dos países membros da União Europeia concluíram nesta quinta-feira seu primeiro dia de reuniões, em Bruxelas, com pequenos progressos para reforçar a cooperação na área de defesa.

"O objetivo é ser confiável como europeus em matéria de segurança", em um mundo onde os equilíbrios de poderes mudam, disse Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, em entrevista coletiva.

Após a crise financeira dos últimos anos, que fez a dívida pública explodir, a Europa se pergunta como fazer para recuperar o terreno que perdeu e manter sua indústria de defesa competitiva.

"Temos que tentar manter a liderança na indústria da defesa", assinalou Van Rompuy.

O setor de defesa representa, "500 mil empregos e 896 bilhões (de euros) em volume de negócios", destacou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso.

Os líderes concordaram com a importância de se investir em quatro setores de fraco desenvolvimento na Europa: drones, abastecimento em voo, satélites de comunicação e ciberdefesa.

Nestes quatro setores a Europa é dependente dos Estados Unidos, a exemplo dos aviões não tripulados, cada vez mais presentes nas operações militares internacionais.


A Europa quer desenvolver um drone de média altitude e longo alcance que possa ser utilizado com objetivos militares.

Para promover o emprego nas pequenas e médias empresas, os líderes da UE apostam na pesquisa e no desenvolvimento complementar entre os setores civil e militar, e manifestaram a intenção de que a Comissão Europeia reavalie a utilização dos fundos do programa Horizonte 2020 para permitir o desenvolvimento de projetos tecnológicos mistos (civis e militares).

Dotado de 70 bilhões de euros, o programa permite apenas o financiamento de projetos civis.

Os dirigentes também defenderam um apoio fiscal à indústria da defesa "que não distorça os mercados" do setor e que observe as regras de concorrência dentro da União Europeia.

"A União Europeia deve assumir responsabilidades mais importantes" diante dos desafios de segurança que enfrentam os 28 países.

Esta é a primeira vez, em cinco anos, que os líderes do bloco europeu tratam de temas de defesa em uma cúpula.

Ao chegar a Bruxelas, o presidente francês, François Hollande, pediu a UE que apoie financeiramente as operações militares francesas na África e defendeu a criação de um fundo especial para operações de emergência.

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