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Líderes da Otan apoiam formar coalizão contra o EI

Para combater mais eficazmente o terrorismo internacional, como exige Trump, a Aliança se tornará membro da coalizão contra o EI no Iraque e na Síria

EI: a Otan não terá dentro desta coalizão nenhum papel de "combate" (Dado Ruvic/Reuters)
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EFE

Publicado em 25 de maio de 2017 às 17h48.

Bruxelas - Os líderes da Otan apoiaram nesta quinta-feira a ideia de a Aliança fazer parte da coalizão internacional contra o Estado Islâmico , entre novas medidas para a luta antiterrorista, bem como fortalecer o compromisso de atingir a meta de investimento de 2% do PIB em Defesa para 2024.

"Os líderes da Otan adotaram os planos para combater o terrorismo e melhorar a repartição de encargos", informou no Twitter a porta-voz da Aliança, Oana Lungescu.

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A decisão foi tomada pelos 28 chefes de Estado e de Governo reunidos em Bruxelas.

Para combater mais eficazmente o terrorismo internacional, como exige o presidente americano, Donald Trump, a Aliança se tornará membro da coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, e da qual até agora já faziam parte os 28 aliados, mas cada um a título individual e não como parte da estrutura da Otan.

Por outro lado, a Otan não terá dentro desta coalizão nenhum papel de "combate", segundo confirmou hoje o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg.

Além disso, os líderes aprovaram que a Aliança aumente o seu apoio prático à coalizão: o avião de vigilância Awacs da Otan, que já oferece informação desde o ar, aumentará suas horas de voo, haverá mais troca de informações e os aliados emprestarão capacidades de reabastecimento em voo.

Também como parte do plano para reforçar as atividades contra o terrorismo, a Otan criará uma célula de inteligência que estará situada em sua sede para compartilhar informação, entre outros assuntos, sobre combatentes estrangeiros, e nomeará um coordenador especial antiterrorismo.

Por outro lado, os chefes de Estado e de Governo da Aliança Atlântica se mostraram a favor de reforçar o compromisso feito na Cúpula de Gales de 2014 de chegar em uma década ao objetivo de destinar 2% do PIB a despesas em Defesa.

O Governo de Trump tinha insistido em uma "repartição mais justa" e pediu planos nacionais para o final de ano nos quais os países detalhariam como chegariam a esse objetivo.

A crítica estava dirigida especialmente ao Canadá e à maioria de aliados europeus, que investiram 1,47% do seu PIB em despesa militar em 2016, segundo estimativas da Otan, ainda que o conjunto dos seus membros tenha aumentado o orçamento em Defesa 3,8%.

Os aliados deverão informar não só sobre seus orçamentos militares, mas também sobre os planos de participação e suas contribuições às operações da Otan.

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