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Líderes da oposição rejeitam proposta de novas eleições na Venezuela

Líderes da América Latina sugeriram mais cedo que Maduro poderia convocar novas eleições para eliminar as dúvidas sobre os resultados

Venezuela: entenda o atual cenário político do país (Miguel Gutiérrez/EFE)

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AFP
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Agência de notícias

Publicado em 15 de agosto de 2024 às 19h39.

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A líder opositora María Corina Machado e o candidato à Presidência Edmundo González Urrutia rejeitaram nesta quinta-feira, 15, a proposta de novas eleições na Venezuela feita por Brasil e Colômbia diante da crise gerada pela reeleição de Nicolás Maduro.

"Propor ignorar o que aconteceu em 28 de julho, para mim, é uma falta de respeito pelos venezuelanos que deram tudo (...) A soberania popular deve ser respeitada", disse María Corina em conferência virtual com veículos de imprensa chilenos e argentinos.

“As eleições presidenciais na Venezuela foram realizadas em 28 de julho e tiveram uma vitória esmagadora de Edmundo González Urrutia”, reagiu no X o candidato opositor, que afirma ter vencido com 63% dos votos.

Novas eleições na Venezuela?

O presidente brasileiro sugeriu mais cedo que Maduro poderia convocar novas eleições para eliminar as dúvidas sobre os resultados que lhe deram a reeleição para um terceiro mandato de seis anos. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, concordou.

Ambos os líderes buscam uma saída para a crise gerada na Venezuela após a proclamação da vitória de Maduro em um processo no qual os detalhes da votação não foram apresentados.

Maduro "poderia tentar fazer uma conclamação ao povo da Venezuela, quem sabe até convocar um programa de eleições, estabelecer um critério de participação de todos os candidatos (...) e deixar que entrem, sabe, olheiros do mundo inteiro para ver as eleições", disse Lula em entrevista à "Rádio T", do Paraná.

Oposição

María Corina ressaltou que as eleições "já aconteceram". "A sociedade venezuelana se expressou em condições muito adversas, onde houve fraude, e ainda conseguimos vencer."

Maduro ainda não se pronunciou, mas descartou em 31 de julho uma repetição das eleições.

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