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União Europeia finalmente chega a um acordo sobre crise migratória

Os líderes da UE aceitaram ajudar os países que se encontram nas fronteiras do continente, através da redistribuição de parte dos imigrantes resgatados

Reunião da UE: serão criados centros de recepção nos países do norte da África. Chamados de "plataformas de desembarque", serão administrados em conjunto com agências das Nações Unidas (Stephanie Lecocq/Reuters)

Reunião da UE: serão criados centros de recepção nos países do norte da África. Chamados de "plataformas de desembarque", serão administrados em conjunto com agências das Nações Unidas (Stephanie Lecocq/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de junho de 2018 às 08h27.

Última atualização em 29 de junho de 2018 às 10h52.

São Paulo - Após nove horas de negociações, os líderes da União Europeia aceitaram ajudar os países que se encontram nas fronteiras do continente, sobretudo a Itália, através da redistribuição de parte dos imigrantes resgatados no Mediterrâneo - desde que eles sejam detidos.

Em paralelo, a UE disse que vai criar centros de recepção nos países do norte da África, onde a maioria dos imigrantes resgatados no mar seria enviada de volta. Os centros, chamados de "plataformas de desembarque", serão administrados em conjunto com agências das Nações Unidas, que vão garantir a segurança deles enquanto aguardam a repatriação ou o reassentamento para os países europeus.

O esforço visa reduzir o fluxo de imigrantes no continente, que tem impulsionado o surgimento e fortalecimento de partidos populistas, sobretudo na Alemanha, em que a chanceler Angela Merkel tem sofrido forte pressão.

"A Itália não está mais sozinha", disse o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte ao fim da reunião. O presidente da França, Emmanuel Macron, que desempenho papel fundamental na mediação do acordo, disse que o pacto foi um marco importante.

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