Líderes africanos viajam para mediar crise na Burkina
Presidente de Nigéria, Senegal e Gana viajarão à capital de Burkina Faso para mediar crise política no país
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2014 às 11h34.
Nairóbi - Os presidentes da Nigéria , Senegal e Gana viajarão nesta quarta-feira à capital de Burkina Faso, Ouagadogou, como líderes da Comissão da Comunidade Econômica de Estados do África Ocidental (Cedeao) para mediar a crise aberta no país vizinho após a renúncia de Blaise Compaoré como chefe de Estado.
O presidente rotativo da Cedeao e líder de Gana, John Mahama, viajará acompanhado de seus colegas da Nigéria, Goodluck Jonathan, e Senegal, Macky Sall, informou o porta-voz da presidência nigeriana, Reuben Abati, em comunicado.
Durante a visita, que durará um dia, o grupo se reunirá com os principais atores políticos e sociais que devem decidir o futuro do país após a saída de Compaoré, após 27 anos no poder, forçado por maciços protestos.
Concretamente, espera-se que em Ouagadogou o grupo se reúna com o chefe de Estado interino de Burkina Faso, o tenente-coronel Isaac Zida, membros da oposição, da sociedade civil e outros atores sociais.
A União Africana (UA) obriga seus 54 Estados-membros a atuar contra a derrocadas de governos democráticos no continente.
A organização pan-africana ameaçou impor sanções se o Exército, que designou no sábado passado o atual chefe de Estado, o militar Zida, não transfere o poder a uma administração civil no prazo de duas semanas.
O país tenta voltar à normalidade após umas violentas protestos e enfrentamentos com o Exército que, segundo os partidos da oposição, causaram mais de 30 mortos e 200 feridos.
Nairóbi - Os presidentes da Nigéria , Senegal e Gana viajarão nesta quarta-feira à capital de Burkina Faso, Ouagadogou, como líderes da Comissão da Comunidade Econômica de Estados do África Ocidental (Cedeao) para mediar a crise aberta no país vizinho após a renúncia de Blaise Compaoré como chefe de Estado.
O presidente rotativo da Cedeao e líder de Gana, John Mahama, viajará acompanhado de seus colegas da Nigéria, Goodluck Jonathan, e Senegal, Macky Sall, informou o porta-voz da presidência nigeriana, Reuben Abati, em comunicado.
Durante a visita, que durará um dia, o grupo se reunirá com os principais atores políticos e sociais que devem decidir o futuro do país após a saída de Compaoré, após 27 anos no poder, forçado por maciços protestos.
Concretamente, espera-se que em Ouagadogou o grupo se reúna com o chefe de Estado interino de Burkina Faso, o tenente-coronel Isaac Zida, membros da oposição, da sociedade civil e outros atores sociais.
A União Africana (UA) obriga seus 54 Estados-membros a atuar contra a derrocadas de governos democráticos no continente.
A organização pan-africana ameaçou impor sanções se o Exército, que designou no sábado passado o atual chefe de Estado, o militar Zida, não transfere o poder a uma administração civil no prazo de duas semanas.
O país tenta voltar à normalidade após umas violentas protestos e enfrentamentos com o Exército que, segundo os partidos da oposição, causaram mais de 30 mortos e 200 feridos.