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Líder republicano é acusado de atuar em complô com Ucrânia

Defensor fervoroso do presidente, Devin Nunes é o mais alto representante do partido no Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados

Devin Nunes: durante as audiências de impeachment de Donald Trump, o deputado republicano assumiu um protagonismo marcante ao questionar as testemunhas (Andrew Harrer/Reuters)

Devin Nunes: durante as audiências de impeachment de Donald Trump, o deputado republicano assumiu um protagonismo marcante ao questionar as testemunhas (Andrew Harrer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de novembro de 2019 às 06h49.

Durante as audiências de impeachment de Donald Trump, o deputado republicano Devin Nunes assumiu um protagonismo marcante ao questionar as testemunhas. Defensor fervoroso do presidente, ele é o mais alto representante do partido no Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados. Agora, Nunes é acusado de participar do complô de Trump para obter na Ucrânia informações comprometedores sobre o democrata Joe Biden, seu rival na eleição de 2020.

A informação veio de Lev Parnas, indiciado por crime eleitoral e colaborador de Rudy Giuliani, advogado do presidente. Joseph Bondy, advogado de Parnas, disse ao Washington Post que Nunes se reuniu em Viena com o procurador-geral da Ucrânia, Viktor Shokin. No encontro, em dezembro de 2018, o deputado republicano teria tentado obter informações sobre Biden.

Nunes garante que a história é "falsa", mas se negou a responder perguntas sobre o caso durante entrevista à Fox News, no fim de semana. Ele prometeu processar os veículos de imprensa que divulgaram a notícia, e citou especificamente a CNN e o site Daily Beast.

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