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Líder rebelde é ferido por explosão no leste da Síria

Riad al Asaad perdeu um pé com a explosão de um carro-bomba


	Rebelde sírio mira para atirar: rebeldes atribuiram o atentado ao regime sírio
 (Zac Baillie/AFP)

Rebelde sírio mira para atirar: rebeldes atribuiram o atentado ao regime sírio (Zac Baillie/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 08h47.

Cairo - O líder de uma conhecida facção rebelde Riad al Asaad ficou ferido após a explosão de uma bomba colocado no veículo no qual se deslocava na região de Deir al Zur, no leste da Síria, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Asaad perdeu um pé com a explosão, disse à Agência Efe o presidente do Observatório, Rami Abdul Rahman, que não deu detalhes se o ferido se encontra atualmente na Síria ou na Turquia.

O líder rebelde, um antigo alto comando do exército sírio, viajava em um carro ontem à noite para a cidade de Al Mayadin, em Deir al Zur, quando a bomba explodiu, afirmou Abdul Rahman.

Outro dirigente rebelde próximo de Asaad, Malek Kurdi, explicou à Agência Efe por telefone que o comandante ferido está se recuperando em um hospital turco e seu estado de saúde é estável.

Kurdi, que atribuiu o atentado ao regime sírio, detalhou que a bomba explodiu debaixo do assento do veículo que ocupava enquanto se dirigia para uma reunião.

Asaad foi um dos primeiros militares de alta categoria a desertar do exército sírio desde o começo da rebelião contra o presidente Bashar al Assad, em março de 2011.

Asaad decidiu formar por sua própria conta um grupo insurgente sob o nome de Exército Livre Sírio, diferente do ELS dirigido atualmente por Salim Idris, e em setembro transferiu seu centro de comando da Turquia para o interior da Síria.

Além do atentado contra o líder rebelde, uma pessoa morreu hoje e várias ficaram feridas pelo impacto de vários projéteis contra as praças de Al Yamarek e da Ópera, próximas da Praça dos Omíadas em Damasco, segundo o Observatório.

Algumas localidades nos arredores da capital síria como Zamalka, Yobar e Arbin também foram alvo de bombardeios, afirmou o grupo.

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