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Líder opositora venezuelana diz estar em “lugar seguro” após denúncia de “retenção”

María Corina Machado esteve nas manifestações organizadas contra a posse de Nicolás Maduro na manhã da última quinta-feira

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 10 de janeiro de 2025 às 06h55.

Última atualização em 10 de janeiro de 2025 às 06h58.

A líder opositora venezuelana María Corina Machado disse nesta quinta-feira, 9, que está em um “lugar seguro”, após a equipe de seu aliado e ex-candidato presidencial, Edmundo González Urrutia, denunciar seu “sequestro” - mais tarde descrito como “retenção” por seus colaboradores - e posterior libertação após ela participar de um protesto em Caracas na véspera da posse presidencial.

“Agora estou em um lugar seguro e com mais determinação do que nunca para continuar com vocês até o fim”, escreveu ela no X (ex-Twitter).

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Machado afirmou que, quando as “forças repressivas do regime” a detiveram, uma pessoa foi atingida por um tiro. “Meu coração está com o venezuelano que foi baleado e ferido quando as forças repressivas do regime me detiveram”, disse.

“Obrigado a todos os cidadãos que foram às ruas para reivindicar nossa vitória (na eleição) de 28 de julho e reivindicá-la”, acrescentou.

O Comando Con Vzla, grupo de oposição ao governo de Nicolás Maduro, denunciou que Machado foi detida após liderar uma manifestação em Caracas para reivindicar a vitória de Edmudo González na eleição presidencial de 28 de julho, apesar de o órgão eleitoral do país ter proclamado o atual como vencedor.

O resultado oficial é considerado pela oposição e parte da comunidade internacional como fruto de fraude.

No X, o grupo de oposição disse que a ex-deputada foi detida depois de ser “interceptada e derrubada da moto em que estava”.

“No incidente, armas de fogo foram disparadas. Ela foi levada à força. Durante o período de seu sequestro, ela foi forçada a gravar vários vídeos e depois foi liberada”, acrescentou.

Machado reapareceu hoje, depois de 133 dias escondida, para liderar a mobilização em Caracas, que contou com a presença de cerca de mil pessoas.

Apoiado pelas autoridades eleitorais, controladas por aliados, Maduro se prepara para assumir um novo mandato nesta sexta-feira, enquanto González alega que tomará posse no mesmo dia na Venezuela.

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