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Líder opositor de Moçambique se registra para votar

Afonso Dhlakama se registrou para votar, despertando esperanças de uma eleição presidencial pacífica em outubro

Mulheres em Moçambique: Dhlakama declarou a repórteres estar interessado em chegar a um acordo com o governo para pôr fim à insurgência da Renamo (JMN/Cover/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 18h56.

Vunduzi - O líder do partido de oposição Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama, se registrou para votar nesta quinta-feira, despertando esperanças de uma eleição presidencial pacífica em outubro em um país onde seu movimento vem conduzindo uma insurgência amena.

Ao se registrar, um dia antes do prazo final, Dhlakama se torna legalmente apto a concorrer à Presidência, o que ele ainda precisa confirmar publicamente.

Dhlakama, que viveu no interior durante mais de um ano para escapar do que disse ser uma perseguição do governo, declarou a repórteres estar interessado em chegar a um acordo com o governo para pôr fim à insurgência da Renamo.

"Se conseguirmos chegar a um acordo sobre as tensões políticas, podemos encerrar isso. Poderíamos ter um cessar-fogo eficaz amanhã mesmo, depende do outro lado", disse.

Espera-se que quem quer que vença a eleição de 15 de outubro ajude a fazer florescer os grandes projetos de investimento em carvão e gás mineral marítimo, que têm potencial de levar bilhões de dólares a uma nação que estava em ruínas duas décadas atrás.

Dhlakama, de 61 anos, fez o seu registro junto a uma equipe de autoridades eleitorais que viajou para o interior da província de Sofala, no centro de Moçambique, onde os guerrilheiros da Renamo lutaram com o Exército e a polícia e emboscaram comboios nas estradas e ferrovias durante o ano passado.

Dhlakama, que liderou seus rebeldes contra a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), o partido governista, na guerra civil de 1975 a 1992, disse que a Renamo decidirá se ele concorre ou não para o cargo de presidente.

A Frelimo, que governa desde a independência de Portugal em 1975, venceu todas as eleições desde o fim da guerra civil.

Dhlakama acusa a Frelimo e o presidente Armando Guebuza de monopolizar o poder político e econômico. A Constituição proíbe Guebuza de concorrer a um terceiro mandato, e o ex-ministro da Defesa Filipe Nyusibut será o candidato governista.

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Ao se registrar, um dia antes do prazo final, Dhlakama se torna legalmente apto a concorrer à Presidência, o que ele ainda precisa confirmar publicamente.

Dhlakama, que viveu no interior durante mais de um ano para escapar do que disse ser uma perseguição do governo, declarou a repórteres estar interessado em chegar a um acordo com o governo para pôr fim à insurgência da Renamo.

"Se conseguirmos chegar a um acordo sobre as tensões políticas, podemos encerrar isso. Poderíamos ter um cessar-fogo eficaz amanhã mesmo, depende do outro lado", disse.

Espera-se que quem quer que vença a eleição de 15 de outubro ajude a fazer florescer os grandes projetos de investimento em carvão e gás mineral marítimo, que têm potencial de levar bilhões de dólares a uma nação que estava em ruínas duas décadas atrás.

Dhlakama, de 61 anos, fez o seu registro junto a uma equipe de autoridades eleitorais que viajou para o interior da província de Sofala, no centro de Moçambique, onde os guerrilheiros da Renamo lutaram com o Exército e a polícia e emboscaram comboios nas estradas e ferrovias durante o ano passado.

Dhlakama, que liderou seus rebeldes contra a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), o partido governista, na guerra civil de 1975 a 1992, disse que a Renamo decidirá se ele concorre ou não para o cargo de presidente.

A Frelimo, que governa desde a independência de Portugal em 1975, venceu todas as eleições desde o fim da guerra civil.

Dhlakama acusa a Frelimo e o presidente Armando Guebuza de monopolizar o poder político e econômico. A Constituição proíbe Guebuza de concorrer a um terceiro mandato, e o ex-ministro da Defesa Filipe Nyusibut será o candidato governista.

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