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Líder exige libertação de prisioneiros em troca de meninas

Líder do Boko Haram disse que as mais de 200 meninas sequestradas na Nigéria não serão soltas até que membros da organização sejam libertados

Líder do Boko Haram: as meninas foram convertidas ao islamismo, segundo ele (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 08h29.

Maidiguri - O líder da seita radical islâmica Boko Haram, Abubakar Shekau, disse nesta segunda-feira que as mais de 200 meninas sequestradas no norte da Nigéria não serão soltas até que membros da organização que estão presos sejam libertados.

Em um novo vídeo divulgado hoje pela imprensa local, o líder do grupo, que assumiu a autoria do sequestro há um mês, afirmou ainda que as meninas foram convertidas ao islamismo.

As imagens, divulgadas em Maidiguri, capital de Borno, mostram 100 meninas aparentemente recitando fragmentos do Corão e fazendo declarações de fé, vestindo o hiyab (roupa feminina islâmica) e cercadas de vegetação.

Shekau manifestou sua intenção de negociar a troca das menores, mas somente em troca da libertação de insurgentes do Boko Haram detidos pelas forças de segurança nigerianas.

As meninas foram sequestradas em 14 de abril de uma escola de ensino médio em Chibok, em Borno, bastião do grupo fundamentalista.

Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a "sharia" ou lei islâmica na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

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As imagens, divulgadas em Maidiguri, capital de Borno, mostram 100 meninas aparentemente recitando fragmentos do Corão e fazendo declarações de fé, vestindo o hiyab (roupa feminina islâmica) e cercadas de vegetação.

Shekau manifestou sua intenção de negociar a troca das menores, mas somente em troca da libertação de insurgentes do Boko Haram detidos pelas forças de segurança nigerianas.

As meninas foram sequestradas em 14 de abril de uma escola de ensino médio em Chibok, em Borno, bastião do grupo fundamentalista.

Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a "sharia" ou lei islâmica na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

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