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Líder do PSDB defende saída de Palocci do governo

Para o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias, a presença de Palocci "contamina" a gestão da presidente Dilma Rousseff

O tucano afirmou que a revelação do faturamento da empresa de Palocci deixa indícios de prática de tráfico de influência pelo ministro (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 17h37.

Brasilia - Na escalada de críticas contra o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), defendeu a saída do petista do governo. Para o tucano, a presença de Palocci "contamina" a gestão da presidente Dilma Rousseff.

"O governo está contaminado com a sua presença. Pode-se até dizer que a oposição está indo em socorro ao governo ao pedir sua saída, porque esse caso está contaminando a administração federal", disse Alvaro Dias hoje.

O tucano afirmou que a revelação do faturamento da empresa de Palocci, de alguns de seus clientes e a confirmação da cobrança de taxa de sucesso deixa indícios de prática de tráfico de influência pelo ministro. "É elementar que ele se afaste até o esclarecimento cabal de todas as denúncias. Se absolvido, ele retorna, se condenado, paga o que a Justiça decidir", afirmou o senador.

Alvaro Dias fez também um discurso em plenário. Ele destacou que a oposição vai aditar a representação feita contra o ministro na Procuradoria-Geral da República e que está buscando assinaturas para instalar uma CPI. Amanhã, lideranças de PSDB, DEM, PPS e PSOL farão uma reunião para definir a estratégia para os próximos dias para o caso Palocci.

O senador Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE) também falou sobre o tema em plenário. Ele lembrou o caso da quebra de sigilo do caseiro Francenildo Costa e afirmou que o ministro está desperdiçando sua "segunda chance". Jarbas cobrou que Palocci abra suas contas, como foi feito por assessores seus com Francenildo. "O ministro não pode mais se esconder atrás de uma cortina de ferro", afirmou. As senadoras Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Marisa Serrano (PSDB-MS) também cobraram explicações do ministro Palocci.

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"O governo está contaminado com a sua presença. Pode-se até dizer que a oposição está indo em socorro ao governo ao pedir sua saída, porque esse caso está contaminando a administração federal", disse Alvaro Dias hoje.

O tucano afirmou que a revelação do faturamento da empresa de Palocci, de alguns de seus clientes e a confirmação da cobrança de taxa de sucesso deixa indícios de prática de tráfico de influência pelo ministro. "É elementar que ele se afaste até o esclarecimento cabal de todas as denúncias. Se absolvido, ele retorna, se condenado, paga o que a Justiça decidir", afirmou o senador.

Alvaro Dias fez também um discurso em plenário. Ele destacou que a oposição vai aditar a representação feita contra o ministro na Procuradoria-Geral da República e que está buscando assinaturas para instalar uma CPI. Amanhã, lideranças de PSDB, DEM, PPS e PSOL farão uma reunião para definir a estratégia para os próximos dias para o caso Palocci.

O senador Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE) também falou sobre o tema em plenário. Ele lembrou o caso da quebra de sigilo do caseiro Francenildo Costa e afirmou que o ministro está desperdiçando sua "segunda chance". Jarbas cobrou que Palocci abra suas contas, como foi feito por assessores seus com Francenildo. "O ministro não pode mais se esconder atrás de uma cortina de ferro", afirmou. As senadoras Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Marisa Serrano (PSDB-MS) também cobraram explicações do ministro Palocci.

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