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Líder do Hamas diz que palestinos vão se reunir para acelerar reconciliação

Khaled Mashaal, disse nesta terça-feira que a troca de presos com Israel é 'uma conquista nacional' e um modelo para alcançar a reconciliação palestina

Dirigente anunciou que as distintas facções palestinas se reunirão no Cairo na próxima semana para 'completar e acelerar os diálogos iniciados em maio' (Mahmud Hams/AFP)

Dirigente anunciou que as distintas facções palestinas se reunirão no Cairo na próxima semana para 'completar e acelerar os diálogos iniciados em maio' (Mahmud Hams/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 20h05.

Cairo - O líder do movimento palestino Hamas, Khaled Mashaal, disse nesta terça-feira que a troca de presos com Israel é 'uma conquista nacional' e um modelo para alcançar a reconciliação palestina, ao mesmo tempo que se comprometeu em lutar pela libertação de todos os prisioneiros.

Em entrevista coletiva concedida na capital egípcia, o dirigente anunciou que as distintas facções palestinas se reunirão no Cairo na próxima semana para 'completar e acelerar os diálogos iniciados em maio'.

'Embora discordemos politicamente, a libertação dos presos é a causa de um só povo ', assinalou Mashaal, em alusão à histórica rivalidade entre o Hamas e o grupo nacionalista Fatah, principal facção da histórica Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e da atual Autoridade Nacional Palestina.

'A lição das negociações confirma que nosso inimigo (Israel) não dá concessões a menos que seja obrigado', afirmou o líder.

Mashaal chamou os libertados de 'prisioneiros da resistência e da luta' e afirmou que eles são uma 'honra para a Palestina', mas advertiu que 'a felicidade não estará completa' até que todos os prisioneiros sejam soltos das penitenciárias israelenses.

Além disso, afirmou que Gaza pagou 'um preço muito alto com o bloqueio, os assassinatos e a guerra de 2009', mas que é um orgulho para a Palestina que Shalit tenha permanecido preso por mais de cinco anos.

O dirigente palestino revelou que há um ano e meio o Hamas rejeitou um plano apresentado pela Alemanha e aceito por Israel para a libertação do soldado israelense.

Quanto à mediação egípcia, o líder destacou que o acordo teve êxito graças, entre outros elementos, à existência de 'um conciliador honesto, respeitável e paciente'.

Para Mashaal, que está exilado em Damasco, 'o acordo da troca de prisioneiros é uma nova página brilhante na história da nação islâmica'.

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