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Líder de grupo de oposição da Síria justifica renúncia

Moaz Alkhatib disse nesta segunda-feira que o fracasso do mundo em apoiar a revolta era o principal motivo de ele ter desistido de presidiar a coalizão


	Ahmad Moaz al-Khatib: disse, em declarações transmitidas pela TV al-Jazeera, que suas opiniões sobre a necessidade de reestruturar e ampliar a coalizão tinham desempenhado uma pequena parte em sua decisão de deixar o cargo.
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

Ahmad Moaz al-Khatib: disse, em declarações transmitidas pela TV al-Jazeera, que suas opiniões sobre a necessidade de reestruturar e ampliar a coalizão tinham desempenhado uma pequena parte em sua decisão de deixar o cargo. (Kenzo Tribouillard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 21h59.

Doha - O presidente do agrupamento rebelde Coalizão Nacional Síria, que combate o presidente sírio, Bashar al-Assad, disse nesta segunda-feira que o fracasso do mundo em apoiar a revolta era o principal motivo de ele ter oferecido sua renúncia.

Moaz al-Khatib foi nomeado chefe da coalizão em novembro, depois que a diplomacia do Golfo e do Ocidente quiseram a oposição mais unida. Sua renúncia no domingo ameaçava desfazer a maior parte do trabalho de dar influência internacional à revolta armada de dois anos.

Moaz al-Khatib disse, em declarações transmitidas pela TV al-Jazeera, que suas opiniões sobre a necessidade de reestruturar e ampliar a coalizão tinham desempenhado uma pequena parte em sua decisão de deixar o cargo.

"O maior motivo é um protesto contra a posição dos Estados mundiais, que apenas estão tentando conseguir aprovar seus desejos, aspirações ou maneiras de solucionar a crise (síria) sem sentirem a dor que as pessoas sofrem todos os dias", ele disse, sem entrar em detalhes.

Moaz al-Khatib, um ex-imã da Mesquita Umayyad de Damasco, voou até o Catar na noite desta segunda-feira para fazer um discurso em uma cúpula árabe.

Não estava imediatamente claro se a decisão de  al-Khatib de participar da conferência era sinal de que ele estava voltando atrás de sua renúncia.

Facções militares e civis moderadas em sua cidade natal Damasco pediram nesta segunda-feira que ele reconsiderasse sua decisão de sair.

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