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Líder das Farc diz que Exército colombiano violou cessar-fogo

O líder conhecido como "Timochenko" disse que em 20 de dezembro nove militares do Exército tentaram "levar" um guerrilheiro

Timochenko: o cessar-fogo entre o governo e as Farc começou em 29 de agosto (John Vizcaino/Reuters)

Timochenko: o cessar-fogo entre o governo e as Farc começou em 29 de agosto (John Vizcaino/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de dezembro de 2016 às 14h03.

Bogotá - O líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como "Timochenko", denunciou nesta quinta-feira que o Exército violou o cessar-fogo em uma zona rural do departamento de Meta (centro), onde se encontra um grupo de guerrilheiros antes de ir à zona de reunião onde deixarão as armas.

Em carta publicada em sua conta no Twitter e que está dirigida ao Mecanismo de Monitoração e Verificação (MMV) do cessar-fogo e aos países acompanhantes e fiadores do processo de paz, "Timochenko" disse que em 20 de dezembro nove militares do Exército tentaram "levar" um guerrilheiro.

Esses nove militares entraram na zona de pré-agrupamento na qual está parte dos guerrilheiros das Farc no município de Vista Hermosa, a bordo de motos, o que pôs "em extrema tensão" o cessar-fogo.

Segundo a carta, a situação se prolongou durante mais de duas horas, mas os guerrilheiros "se abstiveram" de abrir fogo, o que na sua opinião mostra sua "vontade de paz".

O cessar-fogo entre o governo e as Farc começou em 29 de agosto, dias depois que foi assinado o primeiro acordo de paz entre ambas partes que posteriormente foi rejeitado em plebiscito.

O novo acordo de paz foi assinado em 24 de novembro e dias depois foi ratificado no Congresso.

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